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Coronavírus: para quando o estado de emergência em Portugal?

 

 

Portugal deve avançar, de imediato, para uma fase de contenção drástica de propagação da Covid-19, antes mesmo de ser instituída a fase de alerta vermelho (mitigação) da doença, deixando de agir apenas caso a caso. Medidas drásticas exigem-se e ‘mais vale prevenir do que remediar’. Sem pretender causar falsos alarmismos, estamos em crer que o estado de emergência deverá surgir mais cedo do que tarde; e tal não deverá demorar.

Governo e autarquias não quererão lançar o pânico junto das populações, é certo, mas a situação do momento exige determinação. Não é fácil governar em democracia, devido ao escrutínio público e a possíveis penalizações eleitorais, por vezes até profundamente injustas. Embora governantes e autarcas não queiram precipitar a evolução do medo e o afundamento económico do País, a verdade é que ‘para grandes males, grandes remédios’ e ‘do mal, o menos’.

Evolução rápida da propagação do coronavírus

Eram 20h13 de ontem, 7 de março, e o Público titulava mais um avanço (relativamente) significativo no número de casos de infeção pelo novo coronavírus: “Número de casos em Portugal sobe para 21”. Neste momento são já 25.

Dada a “evolução rápida” do número de infetados pela Covid-19, o que exige uma maior proatividade, minutos mais tarde, Marta Temido e Graça Freitas, respetivamente Ministra e Diretora Geral de Saúde, avançavam as primeiras medidas que se podem considerar drásticas em relação ao avanço da doença, nomeadamente o encerramento de escolas e faculdades e a suspensão de visitas em hospitais, lares de idosos e prisões. Tudo na região Norte de Portugal (Braga, Viana do Castelo, Porto e Vila Real). Pouco depois, autarcas e responsáveis por grandes instituições seguiam-lhes o exemplo e encerravam mais estabelecimentos de ensino e outros serviços públicos, inclusive noutras regiões do País.

Eventos sociais devem ser adiados ou cancelados

Marta Temido deixou ainda um alerta suplementar: os eventos sociais devem ser cancelados ou adiados.

Nova Iorque, estado norte-americano com população relativamente semelhante a Portugal, ainda que de maior densidade, declarou ontem o estado de emergência, quando atingiu um pouco mais do triplo do número de infetados em Portugal (89). No Reino Unido constata-se também o óbvio: a doença instala-se de forma sub-reptícia e espalha-se, num segundo momento, com toda a rapidez.

O que aconteceu na China e em Itália, nomeadamente, com gigantescos estragos económicos em pano de fundo, deve servir de aviso assisado para todos. Esta doença não é para brincar. Um conjunto de médicos italianos, acaba de alertar também para o facto de a evolução da doença ser muito rápida e difícil de tratar em cerca de 10% dos casos notificados, devido a complicações várias que necessitam de apoio médico intensivo, em particular insuficiência pulmonar grave com necessidade de ventiladores para ajudar os doentes a respirar. Estes médicos deixam um aviso sério aos seus colegas e serviços de saúde: preparem-se.

Estado de emergência em Portugal, já!

Se sabemos que a evolução da propagação da doença está a ser demasiado rápida, porque relacionada com a circulação de pessoas, há que agir em conformidade e evitar de todo possíveis formas de contágio. Para isso, exigem-se medidas que não apenas as individuais, como lavar as mãos com frequência e outras precauções, mas sobretudo limitação excecional de movimentos.

Evitem-se por isso a realização de grandes aglomerados, especialmente em espaços fechados. Em momentos difíceis exige-se coragem e determinação de governantes e autarcas, uma vez que são eles os grandes responsáveis pelas medidas de contenção. Quando surgem problemas de Saúde Pública, devem ser estes a assumir a responsabilidade pela tomada de medidas duras e indispensáveis que se querem cuidadosas, mas sobretudo eficazes.

Se podemos fazer mais para evitar o aumento do número de infetados e proporcionais consequências letais, façamo-lo já.

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