Brasil: crime no Amazonas

Brasil: crime no Amazonas

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Ganhou as eleições do Brasil na cama, governa da poltrona e, porventura, exerceu a sua atividade de capitão no exercício entre 1973 e 1988 ano em que passou à situação de reserva militar,  sempre sentado. O seu nome é Bolsonaro.

Atividade profissional, a de militar na reserva, de que se reformou no ano de 2015. Faz ainda carreira profissional na atividade política partidária, desde 1989 usando para esse fim vários partidos políticos. Oito partidos políticos, em dez anos, até á presente data em que chegou a presidente do Brasil.

Um País com recursos enormes onde as assimetrias sociais se assemelham na dimensão à dimensão territorial do Estado mas também na “performance” cultural entre o cidadão cosmopolita e o cidadão de tribo indígena.

O Brasil é um País de referência estratégica na América Latina onde tem ditado ao longo da sua História a convergência política e económica da América do Sul com a imposição de contrapartidas às potencias internacionais exigindo cedência do “kbps-how” (conhecimento prático e administrativo do produto e dos procedimentos)  assim como todos os estudos disponíveis de programação e de arquitetura dos sistemas em equipamentos fabricados no Brasil para serem comercializados no seu mercado interno e mercados   da sua área de influência para que as empresas interessadas se possam instalar em território Brasileiro a que acresce, creio, uma parte do capital social ter de ser detido por nacionais.

Esta diretiva de política nacional mais a  produção e manufatura interna tem valor acrescentado na produção e comércio interno e externo de relevância estratégica como potencia regional nos mais variados domínios ao ponto de o seu superávit ser de US$ 29,697 bilhões na terceira semana de agosto do corrente ano de 2019.

Por isso, a influência direta da espionagem internacional na condução dos destinos obscuros da contra informação destituindo o poder democrático existente para o substituir por um novo modelo de ditadura em que o cidadão vota e também por isso é conivente. Uma nova metodologia eletiva com suporte informático de canal de formatação da opinião pública com técnicas apuradas de marketing.

É neste contexto da História Brasileira que, a floresta Amazónica atravessa a sua maior e mais profunda crise de sobrevivência entre os interesses das empresas de madeiras em ascensão local e as tribos indígenas com sérias dificuldade em continuar a existir mas que são as legítimas proprietárias  de um bem que desde sempre foi do seu domínio e usufruto reconhecido e são de forma contínua escorraçados dos locais onde sempre viveram para que as companhias de abate e transformação da madeira se instalem e o movimento dos “Sem Terra” seja literalmente obliterado.

Jair Bolsonaro, o presidente, assiste impávido e sereno à devastação da Amazónia por madeireiros sem qualquer sensibilidade para a causa do equilíbrio ambiental e muito menos para os problemas que virão a provocar na sobrevivência futura do Homem.

Lavra na floresta do Amazonas um incêndio de dimensão incalculável depois de um processo de desflorestação sem precedentes em tempo recente e, em tempo recorde. O presidente nada faz e, deixa que arda descontroladamente.

A conturbada situação política no Brasil é dominada por uma extraordinária apetência de Jair Bolsonaro na defesa do interesse privado desregrado que deixa atonita a comunidade internacional e estupefata a comunidade local.

O capitalismo puro e duro é a doutrina de Bolsonaro.

Ultrapassou a saga fascista de Mussolini e de Hitler porque, esses, fizeram da defesa dos esfomeados a sua bandeira e dos trabalhadores estandarte.

Acabando por instalar nos seus Países ditaduras sanguinárias  implacáveis ao ponto do extermínio de opositores mas também de comunidades e minorias tentando inclusive, Hitler, a criação de um perfil de raça Humano. A raça ariana.

Bolsonaro bocejou, espreguiçou, levou facada e ganhou a eleição para que foi candidato sem que tenha sequer tido necessidade de fazer campanha eleitoral convencional.

Persegue opositores. agrava pena de prisão de opositores que, como o Lula da Silva, nem sequer a eleição presidencial pode disputar.

A máquina que por detrás de si foi montada não tem comparação nem explicação para raciocínio comum.

Usou as redes de mensagens personalizadas para o que é necessário, pelo menos, ter acesso ao número de identificação na rede, do cidadão utilizador. Tiveram acesso a bases de dados nacionais que, penso, é suposto estarem protegidas contra a intrusão de estranhos ao utilizador mas que, presumo, não estarão…

Prenderam Lula da Silva, destituíram a Dilma e colocaram na presidência do Brasil um pistoleiro que defende o uso de arma um pouco em jeito de faroeste americano e que nem precisa de Temer porque a justiça o liberou pela mão de um ministro juiz que ajuíza a justiça pelas suas próprias  convicções políticas e ideológicas populistas de praça pública, penso. Cumpriu a sua saga contra a Democracia e foi nomeado ministro da justiça.

Entre um bocejo de Bolsonaro e as forças ocultas que já se haviam movimentado em tempo útil trabalhando a opinião pública para o populismo em que o citado ministro se empenhou numa operação “lava jato” que culminou com a “lavagem” da democracia foi colocado no poder um ditador assumido cujo preço o País já está a pagar, mas… “A procissão ainda não saiu do adro”.

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Imagem: Ele Não

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Categorias: Crónica, Política, Sociedade

Acerca do Autor

António Fernandes

António da Silva Fernandes nasceu em 1954, em S. José de S. Lázaro e reside atualmente em S. Mamede de Este, em Braga. É chefe de serviços da Alcatel. Como dirigente associativo, esteve e/ou está envolvido com: ACARE; GETA; Academia Salgado Zenha; Academia Sénior Dr. Egas; Associação de Pais da Escola Dr. Francisco Sanches; APD - Associação Portuguesa de Deficientes; Associação de Solidariedade Social de Este S. Mamede. Ao longo da sua vida, desenvolveu atividade política no MDP/CDE; JCP; PCP; LIESM-Lista Independente de Este S. Mamede; Comissão Política do Partido Socialista - Secção de Braga; Clube Político do Partido Socialista - Secção de Braga. Na política autárquica, desempenhou funções na Assembleia de Freguesia e no Executivo da Junta de Freguesia de Este S. Mamede. Desenvolve atividade na escrita: Poesia em antologias nacionais e plataformas digitais; Artigos de Opinião em Órgãos de Comunicação Social local e nacional, em suporte de papel e digital quer em blogues quer em Órgãos da Comunicação Social escrita. Colaborador na Rádio: R.T.M. (Solidariedade); Antena Minho (Cumplicidades).

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