O mundo está em mudança como vem sendo hábito desde sempre.
Por isso, não se percebe muito bem os motivos da preocupação política e social perante uma condição que tem sido permanente e que, não fora essa constante mudança, não teria a Humanidade chegado ao corrente estádio de desenvolvimento da sua organização e das suas condições de vida em resultado do conhecimento construído, um, e desbravado, outro.
Há condições geoestratégicas que se alteraram profundamente, nomeadamente no Continente Europeu. Alterações essas que influenciaram e continuam a influenciar, direta e indiretamente, o rumo político de outros Estados, na Europa e no Mundo, como se tem verificado.
A Europa de hoje, no seu espaço geopolítico designado por U. E., é o único espaço geográfico organizado com condições políticas, sociais e tecnológicas que lhe permitem uma total autonomia e, por essa via, total independência politica e económica em todas as suas vertentes e domínios.
A sua dependência de terceiros em setores como:
– a energia, mão de obra qualificada e não qualificada, matérias-primas;
– derivados e compostos nos setores agroalimentar, aquacultura, fármacos e outros;
já há muito foi ultrapassada.
Simplesmente, os valores sociais pelos quais a Europa se tem pautado desde meados do século passado tem sobreposto o interesse social coletivo ao interesse individual de grandes grupos económicos e financeiros, ultrapassando interesse nacional de governação economicista e, por isso, o equilíbrio da correlação de forças internacional se tem mantido num quadro que excede já o quadro do possível, mas que ainda está muito longe do desejável onde cada Ser Humano usufrua dos Direitos, Liberdades e Garantias insertos na Carta Internacional dos Direitos Humanos.
Mesmo com o Trump; o Putin; o Maduro; e muitos outros políticos irresponsáveis que se extremam, na equação internacional, a que agora se junta o Bolsonaro, no Brasil, mais a entrada da extrema-direita numa das regiões da nossa vizinha Espanha, mais concretamente na Andaluzia, há cada vez mais motivos para que a Europa se reja por princípios de solidariedade interna, como o tem feito ao longo das ultimas década para se autorregular, e olhar para os outros Continentes e respetivos Estados de uma forma diferente das outras grandes potências internacionais, mais concretamente, os Estados Unidos da América e a Rússia que se têm vindo a digladiar entre si e com ameaças a Estados terceiros tanto na componente comercial como em outras vertentes com ênfase para a sua componente militar.
Tenho para mim que os cidadãos Europeus sabem que a Globalização inverteu o pressuposto do conceito que passou de consequência a condição:
– Consequência porque surgiu da necessidade da condição Humana.
– Condição porque passou a ser a principal garantia de suporte da vida: Humana e ambiental.
Assim sendo, há a retirar da História Universal, uma conclusão laminar:
– feita de avanços e recuos, a História, tem nos seus avanços, uma conquista irreversível: o conhecimento.
Por isso, o ano de dois mil e dezanove é mais um ano nesta epopeia a caminho do futuro que se quer:
– livre;
– com sonhos;
– justo;
– solidário.
Se chegou até aqui é porque provavelmente aprecia o trabalho que estamos a desenvolver.
A Vila Nova é gratuita para os leitores e sempre será.
No entanto, a Vila Nova tem custos associados à sua manutenção e desenvolvimento na rede.
Se considera válido o trabalho realizado, não deixe de efetuar o seu simbólico contributo sob a forma de transferência bancária.
MB Way: 919983404
Netbanking ou Multibanco:
NiB: 0065 0922 00017890002 91
IBAN: PT 50 0065 0922 00017890002 91
BIC/SWIFT: BESZ PT PL