Que a beleza não se nos morra
nas esquinas.
.
Que a justiça não se nos adormeça
entre as grades.
.
Que o futuro não se nos seque
nas nossas veias.
.
Que o choro não se nos apague
da memória.
.
Que os sonhos não se diluam
numa eternidade de esperas.
.
*
.
Que la belleza no se nos muera
en las esquinas.
.
Que la justicia no se nos duerma
entre las rejas.
.
Que el futuro no se nos seque
en nuestras venas.
.
Que el llanto no se nos borre
en la memoria.
.
Que los sueños no se diluyan
en una eternidad de esperas.
1ª Página. Clique aqui e veja tudo o que temos para lhe oferecer.
Obs: este poema foi originalmente publicado no livro En Voces del Extremo. Poesía antidisturbios (Edições Amargord, 2015). (Tradução: Pedro Costa).
Imagem de destaque: SMILE – Grafitti em muro de Braga (José Rocha; fotografia).