Após uma semana de campanha eleitoral e de debates televisivos, a grande conclusão objectiva que se vislumbra é que nem o Partido Social Democrata (PSD), nem o Partido Socialista (PS), conseguem atingir uma maioria absoluta monopartidária.
Segundo determinadas sondagens diárias indicativas do sentido actual do voto, dá a sensação que o PSD e Rui Rio estarão à beira de fazer um “milagre”, porém os sociais democratas não podem nem devem, embandeirar em arco, devendo o que aconteceu com Carlos Moedas em Lisboa, servir de exemplo para os dois lados do espectro político.
Nada está garantido.
Esta próxima semana vai ser decisiva para aquilatar se o PSD pode ou não vencer o PS.
Mas o vencer pode não chegar.
Pelo sim, pelo não, uma maioria de direita 116 deputados na Assembleia da República é absoluta e inequivocamente necessária, para que caso Rio fique à frente de Costa o primeiro possa ser empossado Primeir-Ministro de Portugal.
Rui Rio tinha razão quando apresentou à Comissão Política Nacional a possibilidade de uma coligação pré eleitoral com o CDS; mas poderia ter ido mais longe, tambem com a IL. Nestas eleições o método de Hondt, favorece as coligações. Não aconteceu.
Neste momento, a sete dias do acto eleitoral, é quase “obrigatório” que todo o eleitorado não socialista vá votar. Votar com consciência, sabedoria e conhecimento da realidade do Distrito, colocar em primeiro lugar a eleição do deputado que mais perto está de ser eleito e não o Partido de “coração”.
Existe um ou outro círculo eleitoral em que votar PSD não dá mais deputado, mas votar Chega ou IL garante mais um deputado à ala direita do Hemiciclo, da mesma firma que em outros círculos eleitorais votar em outros partidos que não o PSD só favorece a esquerda.
É de maior importância que o eleitor não socialista, no seu Distrito, verifique, em número de votos na eleição anterior, qual o Partido que mais perto esteve de eleger mais um deputado, e se o mesmo é retirado à Esquerda.
A dinâmica de vitória que aqui e ali se vai visualizando no PSD, de per si não é suficiente, nem de longe nem de perto para uma maioria absoluta.
Relativamente ao círculo eleitoral onde voto – Braga -, embora conservador e muito tradicional no seu sentido de voto, creio que possa haver, como no País, alguma fragmentação, mas sem que se evidenciem grandes diferenças.
PS e PSD poderão manter a sua representação, ou mesmo, perderem um deputado, em especial o Partido Socialista.
Quanto aos pequenos partidos, estou em crer que o CDS, a muito custo, poderá manter o seu deputado. Caso não o consiga, talvez a IL possa eleger por Braga. O BE tudo indica poderá perder um deputado, podendo este ser transferido para a representação do Chega.
Por todo o País, à excepção dos grandes círculos eleitorais, Lisboa e Porto, com premência nos distritos intermédios, mas sobretudo nos pequenos que elegem 2 a 3 deputados, é fundamental que todos, à direita do PS, façam bem as contas e votem essencialmente para que se atinja uma maioria de direita no Parlamento. Só assim Rui Rio será Primeiro-Ministro.
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