Bloco de Esquerda em busca de política justa e inclusiva para Famalicão

 

 

A apresentação da candidatura do Bloco de Esquerda em Vila Nova de Famalicão decorreu esta sexta-feira, 16 de julho. Como previamente fora antecipado Paulo Costa é o candidato à Câmara Municipal e Catarina Ferraz a cabeça-de-lista à Assembleia Municipal. A sessão, realizada no Parque de Sinçães, contou também com as participações e intervenções de Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do Bloco de Esquerda, e de Inês Granja, dirigente do Bloco de Esquerda – Famalicão.

Por uma política autárquica justa e inclusiva

O candidato à Câmara Municipal, Paulo Costa, elencou diversas propostas para uma política autárquica que se pretende seja justa e inclusiva e que esta candidatura tem para o concelho, nomeadamente a implementação de “uma rede de creches e infantários para que todas as crianças possam crescer saudável e equilibradamente”. Defende também, por isso, a escola enquanto “espaço de tolerância e inclusão, devidamente equipadas de meios e pessoas, com equipas multidisciplinares, que permitam dar atenção a crianças com necessidades especiais e atentem a situações de perigo e negligência”.

Considerando “o comando de nós mesmos” um valor a ter em conta, Paulo Costa referiu que “uma autarquia tem de desenvolver políticas ativas de apoio na assistência aos mais idosos, sejam de saúde, apoio domiciliário, ocupação de tempos livres, valorização da sua autonomia”, bem como defendeu uma política de habitação pública “não só na edificação, como no apoio a rendas, principalmente junto dos jovens adultos, que se veem arredados de vidas autónomas nos centros urbanos”.

(In)Segurança(s) no foco das prioridades

Catarina Ferraz focou os problemas que os jovens enfrentam, como a precariedade laboral, a habitação, a mobilidade e a emergência climática. A candidata à Assembleia Municipal defendeu “um concelho seguro para as classes racializadas, um concelho que acolhe toda a comunidade LGBTI+, sendo um espaço seguro e onde se sentem livres para ser quem são, sem medos ou opressões”.

Participação cívica feminina indispensável ao desenvolvimento

Inês Granja interveio sobre a ação cívica das mulheres na política local enfatizando que “a igualdade entre mulheres e homens é uma condição necessária ao desenvolvimento democrático”. A dirigente assegurou que o Bloco de Esquerda tudo fará para que a prevenção da violência doméstica e de género, a igualdade no salário e condições laborais sejam prioridades na política autárquica.

Políticas justas ganham maiorias sociais e derrubam muralhas

Na última intervenção da apresentação, Pedro Filipe Soares, reiterou a importância da candidatura do BE em Famalicão. Salientou, por isso, que a candidatura se mede “pela força das nossas ideias, que deixam sementes” e que as políticas, “quando são justas, ganham maiorias sociais e derrubam muralhas”.

Concretizando a sua intervenção, Pedro Filipe Soares assinalou que “há injustiças evitáveis em Famalicão que o Bloco de Esquerda pode ajudar a resolver, em especial, o direito das mulheres”, argumentando ainda sobre o facto de as autarquias terem que “investir nos parques de habitação pública, a preços acessíveis para as populações”, e criticando o poder autárquico por uma ação negativa que acontece “muitas vezes em conluio com os interesses imobiliários”.

1ª Página. Clique aqui e veja tudo o que temos para lhe oferecer.

Poder Local, cidadania e participação

Imagens: BE

**