‘a garota não’, Cátia Mazari Oliveira, deu a voz a amores e desamores, alegrias e tristezas. Apresentou-se no Theatro Gil Vicente, em Barcelos, no âmbito do programa triciclo esta quinta-feira, 3 de dezembro. Com 35 anos, é um dos novos talentos setubalenses a brilhar no panorama musical português.
Sem artifícios, ‘a garota não’ deixa nas suas canções uma reflexão interventiva sobre os tumultuosos tempos que vivemos, numa abordagem em simultâneo atual, genuína e doce. Chega ao palco de pé descalço, toca guitarra e toca piano. Gosta de escrever mais do que falar, e de cantar mais do que escrever.
Apresentou-se em Barcelos acompanhada por Sérgio Mendes, na guitarra – também produtor do álbum – e Diogo Sousa, na bateria. Cátia cantou e encantou um Theatro Gil Vicente muito próximo de esgotar a sua lotação atual.
Escreveu e canta amores e desamores, alegrias e tristezas, numa candura muito próxima de Suzanne Vega ou Mafalda da Veiga. Não faltando, também, mensagens de revolta e intervenção nos seus temas, por exemplo, caso da incursão feita no espólio musical do «velho» Fausto.
Plateia atenta e conhecedora
Sendo este um espetáculo de estreia em Barcelos, a cantora mostrou-se surpreendida pelo número de freguesias de Barcelos e pelas «individualidades» barcelenses, que pesquisou na internet, serem em grande maioria mulheres e artesãs.
“No dia do teu casamento”, “Mundo do avesso”, “A canção”, “80. nada”, “Carta aberta a um amor ausente”, “Não choro mais” e “Adamastor”… foram tocados perante plateia atenta e conhecedora.
Realce para duas homenagens – a uma jovem fan, ausente de última hora mas com o pai presente, e, à mãe, no tema final, «a morte não sabe contar», em que carinho e mágoa estiveram presentes, devido à ausência recente da mãe – do mundo terreno – e às circunstâncias que a envolveram – segundo a autora, Governos e falta de políticas sucessivas de Saúde dos mesmos.
Regressa a Barcelos… ‘de bike’ , Cátia. Nós gostamos.
Oceano | Ana Hilário coordena investigação na fronteira da exploração do mar profundo
**
*
VILA NOVA, o seu diário digital
Se chegou até aqui é porque provavelmente aprecia o trabalho que estamos a desenvolver.
A Vila Nova é cidadania e serviço público.
Diário digital generalista de âmbito regional, a Vila Nova é gratuita para os leitores e sempre será.
No entanto, a Vila Nova tem custos, entre os quais a manutenção e renovação de equipamento, despesas de representação, transportes e telecomunicações, alojamento de páginas na rede, taxas específicas da atividade.
Para lá disso, a Vila Nova pretende produzir e distribuir cada vez mais e melhor informação, com independência e com a diversidade de opiniões própria de uma sociedade aberta.
Como contribuir e apoiar a VILA NOVA?
Se considera válido o trabalho realizado, não deixe de efetuar o seu simbólico contributo sob a forma de donativo através de netbanking ou multibanco (preferencial), mbway ou paypal.
NiB: 0065 0922 00017890002 91
IBAN: PT 50 0065 0922 00017890002 91
BIC/SWIFT: BESZ PT PL
MBWay: 919983484
Paypal: pedrocosta@vilanovaonline.pt
*
Gratos pela sua colaboração.
*