Vila Nova - Famalicão Online | António Cruz - Avifauna do Parque da Devesa - Exposição no Parque Biológico de Gaia, 3 de fevereiro de 2018

3/2 | António Cruz inaugura exposição fotográfica “Avifauna do Parque da Devesa” no Parque Biológico de Gaia

António Cruz, mentor do projeto “Avifauna do Parque da Devesa”, inaugura no próximo dia 3 de fevereiro, sábado, pelas 15h00, no salão de fotografia da natureza do Parque Biológico de Gaia abre a exposição intitulada com o mesmo nome.

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A mostra tem em vista divulgar “a observação, identificação, registo e divulgação das espécies selvagens que, em Vila Nova de Famalicão, vivem ou visitam o parque”, espécies estas que são causa e motivo de orgulho de naturais e residentes, mas também da apreciação de muitos dos que nos visitam.

A realização de observações regulares, distribuída por todos os meses do ano, foi iniciada em 2013 e tem divulgação habitual na página do autor e página facebook do projeto. Desde o início, permitiu identificar até agora 90 espécies: “Partilhando a convicção de que, quando observamos a riqueza natural em nosso redor, também nós ficamos mais ricos, esta exposição apresenta alguns dos melhores ou mais interessantes momentos captados pela objetiva do autor.”

António Cruz é colaborador da Vila Nova desde o início deste projeto editorial. Desde 28 de setembro de 2017, mantém regularmente a sua colaboração, de ritmo mensal, com a divulgação e aprofundamento deste projeto pessoal. Assim, dá a conhecer ao público, com mais detalhe, as espécies que passam pela Devesa, descrevendo a sua forma de vida: identidade, características, habitat, alimentação, reprodução e ocorrência habitual. Até ao momento, foram já descritas 4 diferentes espécies, conforme segue:

Avifauna do Parque da Devesa | Guarda-rios

Avifauna do Parque da Devesa | Viúva-de-cauda-comprida

Avifauna do Parque da Devesa | Garça-real

Avifauna do Parque da Devesa | Corvo-marinho-comum ou Corvo-marinho-de-faces-brancas

 

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O Parque Biológico de Gaia situa-se na periferia da cidade, na freguesia de Avintes e Vilar de Andorinho.

Os troços da magnífica paisagem de que ainda hoje podemos fruir junto ao rio Febros são o fruto da acção do Homem sobre a natureza, na sua busca de melhores condições para a agricultura, a criação de gado, a moagem e, em geral, para todas as suas actividades.

O Parque Biológico de Gaia atrai a população urbana e suburbana da região devido a constituir-se como um memorial do espaço rural anterior à urbanização.

Sendo um espaço frequentemente visitado por escolas e famílias com crianças, mas não só, o Parque tenta que, no seu percurso, os visitantes tomem contacto com alguns animais em cativeiro e semicativeiro.

Gamos, Corços. Bisontes-europeus, Raposas, Águias-de-asa-redonda, Milhafres, Gralhas, Patos-reais, Galinhas-de-água, Gaivotas, vivem e reproduzem-se nas instalações do Parque Biológico..

Desde a abertura até hoje, o Parque Biológico recebeu para recuperação mais de 10 mil animais. O Parque colabora, também, com as autoridades administrativas e policiais, recebendo animais apreendidos a pessoas que os caçaram ou detinham ilegalmente.
Paralelamente, o Parque Biológico é, também, uma Reserva Natural onde se protege e fomenta a fauna e flora selvagens.

Mais de 70 espécies de aves vivem ou visitam o Parque durante as migrações, das quais mais de 30 espécies nidificam no Parque. Acrescentem-se 18 espécies de mamíferos, 14 de répteis e anfíbios, 9 de peixes, e várias dezenas de invertebrados, somadas a 300 espécies espontâneas de plantas, e tem-se uma ideia da medida do valor natural do local.

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Imagem de destaque: Guarda-rios (António Cruz – Avifauna do Parque da Devesa; fotografia).

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Outras imagem: Cartaz na Receção do Parque Biológico de Gaia (Natália Silva; fotografia).

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