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Pesca da sardinha em busca de equilíbrio entre negócio e sustentabilidade

 

 

“Nós estamos sempre divididos entre aquilo que é o desejo legítimo da nossa comunidade piscatória, da indústria conserveira, da restauração para que se tenha mais quotas. Mas também temos a ambição de quem tem de proteger o oceano e todas as espécies”, afirmou a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, em representação do Governo, manifestando a intenção de encontrar posições equilibradas entre o negócio da venda de sardinha e a sustentabilidade da espécie e anteviu um aumento deste peixe no próximo ano.

Nesse sentido, Ana Paula Vitorino falou em “conjugar aquilo que são as informações científicas sobre o crescimento sustentável, consistente que as espécies estão a fazer com aquilo que são as necessidades legítimas dos setores económicos que utilizam a sardinha”

Governo pretende garantir sustentabilidade da pesca da sardinha

Segundo um despacho assinado pelo secretário de Estado das Pescas, José Apolinário, e publicado na quarta-feira em Diário da República, “a captura, manutenção a bordo e descarga de sardinha, com qualquer arte de pesca” está proibida desde 13 de outubro.

O objetivo, segundo o Governo, é, mais uma vez, “garantir a sustentabilidade do recurso”.

Todos os anos tem ocorrido a suspensão da pesca da sardinha e implementadas medidas de proteção dos juvenis e impostos limites anuais às possibilidades de captura.

No entanto, Ana Paula Vitorino traçou um cenário positivo para 2020, antevendo um aumento de sardinhas em águas portuguesas.

“Os dados que nós temos são animadores. As indicações dos cruzeiros científicos do IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera) é que há mais sardinhas e mais juvenis. A presença de juvenis significa que para o ano poderá ter um aumento maior da espécie, pois existe renovação”, perspetivou Ana Paula Vitorino.

Sardinha está a ser avaliada pelo Conselho Internacional para a Exploração do Mar

O estado do recurso sardinha está a ser avaliado pelo Conselho Internacional para a Exploração do Mar (ICES, na sigla em inglês), com o intuito de definir as possibilidades de pesca para 2020 em Portugal e Espanha.

Assinale-se que com o aumento da quota prevista para a pesca da sardinha a quota total permitida para 2019 situou-se na ordem das 9.000 toneladas, mais 1.800 toneladas de sardinha que as 7.181 toneladas inicialmente acordadas inicialmente. “Depois de alguns anos em que sistematicamente descia a quantidade de biomassa (sardinha no mar), este ano tivemos uma inflexão que esperamos que seja o ponto de inflexão para o futuro“, referiu Ana Paula Vitorino, mantendo cautela em relação à possibilidade de aumento das capturas em 2020.

Organizações ibéricas da sardinha consideram quantidades insuficientes

No entanto, as organizações ibéricas da sardinha consideram que este valor é insuficiente, uma vez que estas defendem que a biomassa disponível permite uma atualização das possibilidades de pesca até cerca de 19 mil toneladas ainda este ano.

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