Sempre ouvi dizer,
Não sei bem de onde
Não sei bem de quem,
Que os pensamentos são como raízes:
Arrancam-se os que não servem.
E eu,
Que sempre gostei de árvores, flores e fungos
Nunca arranquei nenhum,
Como não arranquei nunca
As flores silvestres do meu jardim.
(Admiro a coragem para florescer onde não é suposto)
Cresci, e comigo
O meu jardim selvagem,
Porque os anos não me roubaram o amor
Às trepadeiras e aos dentes-de-leão
E aos sonhos.
Por isso não os arranco.
Nem dele
Nem de mim.
E dão-me sombra e luz
E mar, e lagos
E bosques e prados.
Dão-me cidades inteiras.
Cresci e não corto o meu jardim.
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