Objetivos pessoais: diminuir o lixo produzido

Objetivos pessoais: diminuir o lixo produzido

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A entrada num novo ano leva muitos de nós a criar uma lista de objetivos pessoais. Com este artigo venho sugerir que a essa lista acrescentem mais um objetivo – diminuir o lixo produzido por cada um de vós/nós. Para isso, cumprir aquela norma tão simples, mas também tão frequentemente esquecida – os RRRRR – são essenciais: recusar, reduzir, reutilizar, reciclar e compostar.

Todos conseguimos fazer pequenas alterações ao nosso dia-a-dia

Um passo de cada vez, com calma, todos conseguimos fazer alterações ao nosso dia-a-dia. O primeiro passo é despertar, é ter consciência do impacto ambiental negativo que o consumismo desenfreado tem, compreender que não é porque colocamos o lixo (doméstico e reciclável) devidamente nos contentores que ele deixa de existir.

A reciclagem é excelente, mas insuficiente

É certo que a reciclagem é um excelente processo, contudo não é suficiente. Ainda não possuímos meios para reciclar todos os materiais, como é o caso de algumas embalagens de plástico, pois apenas certa percentagem do plástico produzido é reciclável. Temos que refletir, mais do que reciclar devemos reduzir o nosso consumo, perceber o que nos é essencial.

Excesso de apelo ao consumismo (mas esse pode não ser o caminho a seguir)

Nos tempos dos nossos avós havia muito pouco de tudo, desde os alimentos aos produtos de limpeza e muitas outras coisas. Em minha opinião, no nosso tempo temos demasiado. O estímulo ao consumismo é tão grande que torna-se difícil perceber que existe outro caminho.

Se chegaram a este ponto do artigo é porque provavelmente sentem de alguma forma vontade de mudar. Mas quero salientar que não estou a sugerir que de um dia para o outro façam todas as mudanças, pois na verdade não existe nenhum prazo, pretendo apenas que leiam este artigo, reflitam e de preferência que passem à ação!

Algumas mudanças simples para diminuir o lixo produzido

Hoje trago-vos quatro pequenas mudanças que seguramente não vão causar dificuldade. Provavelmente ainda se recordam dos cinco R´s, da autora Bea Jonhson, Recusar, Reutilizar, Reduzir, Reciclar e Rot (compostar). Se sim, ótimo! As mudanças vão incidir nos três primeiros.

A primeira sugestão é que tenham sempre convosco um saco reutilizável. O meu anda sempre na mochila, mas no carro também é uma boa opção. Não tem que ser um saco especial, simplesmente tem que servir para o seu propósito, carregar as vossas compras e impedir que tenham que comprar um de plástico ou de outro material sempre que finalizam as vossas compras.

Ainda no campo da reutilização, a minha segunda proposta é que cada membro da família tenha a sua própria garrafa de água reutilizável. Com esta alteração vamos diminuir a utilização de plástico e toda a poluição que ele provoca, e também poupar algum dinheiro. É importante salientar que as garrafas de plástico comuns são feitas de um composto denominado tereftalato de polietileno – PET que, segundo vários estudos, quando exposto ao calor liberta toxinas prejudiciais à saúde. Se ainda não têm nenhuma garrafa reutilizável, optem por uma feita de materiais mais sustentáveis.

A terceira alteração é a de recusar palhinhas, que pode à partida parecer fácil, mas por vezes é complicado – pedimos um sumo de laranja e lá vem a palhinha. Por isso, quando fizerem o vosso próximo pedido, referenciem sempre que não querem palhinha de plástico. Se por algum motivo têm necessidade de a usar, comprem a vossa e certifiquem-se que anda sempre convosco. Já existem no mercado palhinhas reutilizáveis de muitos materiais: inox, bambu e cana.

Foi com grande satisfação que no passado  dia 19 de dezembro a  União Europeia chegou a um acordo para banir  todo o plástico de utilização única até 2021, como tal as palhinhas de plástico vão deixar de estar disponíveis. Até lá continuemos a dizer não!

A última proposta que vos trago hoje é que invistam mais no que é local, em estabelecimentos de comércio tradicional e mercados, que apoiem pequenos produtores da vossa zona de residência. Não sou contra as grandes superfícies, mas na minha opinião vieram “estrangular” pequenos produtores, e são também em grande parte causadoras de tanto desperdício. Talvez se chame a isto evolução, mas não é este o meu ponto de vista. Obviamente tudo tem prós e contras, mas o objetivo deve ser o equilíbrio.

Com algumas mudanças, o Planeta agradece

Espero que este artigo vos sensibilize, na certeza que se algum de vós fizer uma destas mudanças o planeta agradece. Pode até parecer pouco, mas acreditem, juntos iremos fazer a diferença.


Imagem: FJ


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Categorias: Ambiente, Crónica, Resíduos

Acerca do Autor

Filipa Jordão

Nascida em V. N. de Famalicão, atualmente reside na Amadora. Formada em Música, é professora no Projeto Orquestra Geração – Sistema Portugal. Autora do blogue afaceverde.com. Está também presente no instagram com a.face.verde. Email: [email protected]

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