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“Não é preciso muito para matar uma pessoa: basta convencê-la de que ninguém precisa do que ela faz.” A frase, de forte impacto, não é de minha autoria, encontra-se atribuída a Fiódor Dostoiévski, autor maior entre os grandes da literatura de origem russa. Recorde-se apenas, entre tantos outros, a sua obra-prima Os Irmãos Karamazov.
Todos precisamos de sentir que o que fazemos é útil. Sem isso, nada nos compensa a dor da insignificância. A memória, deixada em autobiografias com o seu quê de confessional mas também de impessoal, como a de Annie Ernaux, em Os Anos, é o que nos poderá deixar uma marca futura durante um tempo algo mais prolongado do que o expectável. Poucos somos, ou seremos, como Dostoiévski.
Aproveitar o aqui e agora para sermos apenas nós mesmos
Daqui por 100 anos, ou menos, nem uma recordação seremos. Com sorte seremos uma fotografia dobrada no fundo de uma caixa ou apenas lixo electrónico. Mas já ninguém se lembrará de nós!
Por isso mesmo, aproveitem agora para ser!
Mesmo que vos tentem ignorar, mesmo que vos tentem dizer que o que fazem não é assim tão importante ou imprescindível! Daqui por 100 anos, ninguém se vai lembrar dessas pessoas, para quê dar-lhes ouvidos hoje?
Só nós fazemos a sombra de nós mesmos!
Imagem: CB
Obs: texto previamente publicado na página facebook de Amadeu Baptista, tendo sofrido ligeiras adequações na presente edição.
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