O cabeceirense Agostinho Gonçalves completa hoje 101 anos de fortes laços familiares e resiliência. Tendo nascido a 21 de fevereiro de 1921 no Lugar de Cunhas, freguesia de Vilar de Cunhas do concelho de Cabeceiras de Basto, numa época em que água e eletricidade da rede pública ainda não tinham chegado à localidade nem os acessos à mesma eram fáceis.
Nascido de mãe solteira, António Gonçalves viveu nessa família com outros 5 irmãos, tendo subsistido de ajudas dos mais próximos nesta sua fase de infância.
Trabalhos e paixões de Agostinho Gonçalves
Como tantos outros desse tempo, com 6 anos de idade, António Gonçalves começou a trabalhar na agricultura. Só aprenderia o ofício de carpinteiro, que desempenhou com todo a arte e saber ao longo da vida, já homem feito, aos 22 anos.
Não frequentou a escola. Por isso, só conhece o alfabeto e os números e operações com base na sua experiência de vida, principalmente relacionada com o trabalho.
Como carpinteiro, António Gonçalves começou por trabalhar no concelho onde nasceu. Mais tarde, na qualidade de operário, juntar-se-ia aos milhares que ajudaram à construção de diversas barragens hidroelétricas promovidas pelo Estado Novo no sentido de produzirem parte da energia indispensável ao desenvolvimento económico de Portugal, entre as quais se destaca a vizinha do Alto Rabagão (também conhecida por Pisões), situada no concelho de Montalegre, ali mesmo ao lado, mas também do Fratel e Belver, por exemplo.
O maior tesouro do cabeceirense: uma descendência alargada
António Gonçalves casou aos 28 anos com Maria da Glória Alves, tendo sido pai de 5 filhos – 3 homens (António, Jorge e Mário) e 2 mulheres (Paula e Fernanda) -, e é hoje um avô orgulhoso de 9 netos, além de ter 12 bisnetos.
Apesar da sua idade, é ainda um grande apreciador da agricultura e, dentro do seu ritmo, trabalha ainda a terra e o quintal que trata em São Torcato, em Guimarães. É agora nesta vila que tem a sua residência junto do seu filho e netos.
Passaram-se, assim, mais de 100 anos de uma vida com muitas fases difíceis, mas que foram sendo ultrapassadas com o espírito de resiliência que lhe é reconhecido e os fortes laços familiares que lhe permitiram ajudar a criar os filhos e a já larga descendência, entre netos e bisnetos, que o rodeiam.
1ª Página. Clique aqui e veja tudo o que temos para lhe oferecer.
‘Vale + Nascer Vilaverdense’ combate baixa natalidade em Vila Verde
Imagem: Sérgio Gonçalves
VILA NOVA, o seu diário digital. Conte connosco, nós contamos consigo.
Se chegou até aqui é porque provavelmente aprecia o trabalho que estamos a desenvolver.
A VILA NOVA é cidadania e serviço público.
Diário digital generalista de âmbito regional, a VILA NOVA é gratuita para os leitores e sempre será.
No entanto, a VILA NOVA tem custos, entre os quais a manutenção e renovação de equipamento, despesas de representação, transportes e telecomunicações, alojamento de páginas na rede, taxas específicas da atividade, entre outros.
Para lá disso, a VILA NOVA pretende produzir e distribuir cada vez mais e melhor informação, com independência e com a diversidade de opiniões própria de uma sociedade aberta. A melhor forma de o fazermos é dispormos de independência financeira.
Como contribuir e apoiar a VILA NOVA?
Se considera válido o trabalho realizado, não deixe de efetuar o seu simbólico contributo sob a forma de donativo através de mbway, netbanking, multibanco ou paypal.
MBWay: 919983484
NiB: 0065 0922 00017890002 91
IBAN: PT 50 0065 0922 00017890002 91
BIC/SWIFT: BESZ PT PL
Paypal: pedrocosta@vilanovaonline.pt
Envie-nos os seus dados e na volta do correio receberá o respetivo recibo para efeitos fiscais ou outros.
Visite também os nossos anunciantes.
Gratos pela sua colaboração.
Primeiro trilho florestal inclusivo do país está a nascer em Lousada