A Turangalîla de Messiaen vai ser dada a ouvir pela Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, sob a direção artística de Stefan Blunier. A Sinfonia Turangalîla é uma das obras-primas maiores da história da música. O concerto, absolutamente imperdível, em especial pelos fans do compositor – mas não só -, acontece no próximo dia 22 de janeiro, sábado, pelas 18h00, na Casa da Música do Porto.
“A mais melódica, mais calorosa, mais dinâmica e mais colorida de todas as minhas obras”, assim descreveu Messiaen a sua grandiosa Sinfonia Turangalîla, inspirada na lenda de Tristão e Isolda. E, sem sombra de dúvida, falava verdade; esta é uma das mais magníficas e belas sinfonias de todos os tempos, capaz de ser reescutada uma e outra vez sempre com o mesmo prazer.
O compositor considerou a Sinfonia Turangalîla como uma ‘canção de amor’, tema central e recorrente ao longo da obra. ‘A Sinfonia foi estreada sob a direção de Leonard Bernstein e’, segundo refere a Casa da Música, ‘tem na utilização do piano um carácter concertante’. Esta Sinfonia é ainda considerada ‘uma das mais inovadoras criações do século XX ao nível do ritmo e do timbre, sendo de destacar uma paleta sonora surpreendente de onde sobressaem múltiplos instrumentos de percussão, a influência do Oriente e as etéreas ondas Martenot parceiras concertantes do piano’ que, neste concerto, terão a interpretação de Steven Osborne e Thomas Bloch, respetivamente.
A designação Turangalîla tem origem no sânscrito e o seu significado aproximado é o de “canção de amor e hino de alegria, do tempo, do movimento, da vida e da morte”, refere Adriano Brandão em Ilha Quadrada, blogue especializado em música clássica. Em resumo, ‘paz e amor’, acrescenta o melómano, foi aquilo que o compositor Olivier Messiaen – também autor de outras obras de eleição como Quatuor pour la Fin du Temps, Catalogue d’ Oiseaux, Vingt Regards sur l’ Enfant Jesus ou Couleurs de la Cité Céleste, entre muitas obras frequentemente com uma elevada componente mística -, quis expressar quando compôs esta que é uma das maiores obras da história da música, a Sinfonia Turangalîla, em 1948. ‘Para grande orquestra, com imenso arsenal de percussão, a Turangalîla, além da mensagem hippie avant la lettre, chama a atenção por ser uma sinfonia de dez movimentos com dois instrumentos solistas: piano e ondas martenot‘, acrescenta-se.
Programa
Olivier Messiaen – Sinfonia Turangalîla
- Introduction
- Chant d’amour I
- 3. Turangalîla I
- Chant d’amour 2
- Joie du sang des étoiles
- Jardin du sommeil d’amour
- Turangalîla 2
- Développement de l’amour
- Turangalîla 3
- Final
Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música
Stefan Blunier direcção musical
Steven Osborne piano
Thomas Bloch ondas Martenot
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Imagens: CdM
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