Minho Unido contra a exploração do Lítio na Serra d’Arga

 

 

Quatro movimentos cívicos dos distritos de Braga e Viana do Castelo – COREMA – Movimento pela Defesa do Ambiente e Património do Alto Minho, Em Defesa da Serra de Peneda e Soajo, Movimento SOS Serra d”Arga e Movimento SOS Terras do Cávado -, agregados sob a designação ‘Minho Unido’, vão juntar-se este sábado, 23 de outubro, numa manifestação contra os projetos de mineração do lítio e de outros minerais atualmente em fase de discussão pública. Cinco autarcas dos municípios abrangidos por aquele território vão estar presentes e associar-se às populações que representam.

Sob o lema “Minho Unido contra as Minas”, o protesto está marcado para as 10h00, do próximo sábado, dia 23 de outubro, junto à Pousada da Juventude de Viana do Castelo, e terminará na Praça da República, no centro histórico da cidade. A manifestação contará com a presença dos presidentes das Câmaras Municipais de Caminha, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira, bem como de todos quantos se queiram associar aos movimentos cívicos da região Minho envolvidos nesta luta.

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Celebrar a vida, a cultura e o património do Minho e Alto Minho

“Tudo faremos para impedir a concretização deste ataque ao nosso território”, afirmou Ludovina Sousa, do Movimento SOS Serra d’Arga, à Agência Lusa, em declarações divulgadas pel’ O Caminhense.

Segundo divulgaram os movimentos cívicos, a iniciativa vai também contar com a presença de “elementos das Juntas de Freguesia e compartes dos Baldios das cinco autarquias; membros de várias associações culturais; familiares e amigos de perto e de longe. Para incentivar à participação popular, a organizou preparou “muita música e diversão, com a presença de vários artistas do Alto Minho, entre eles já confirmado Augusto Canário e amigos, Ranchos Folclóricos, bombos, gigantones, jogo de paus e alguns animais autóctones na serra (nomeadamente garranos)”.

Sob o lema “O Minho Unido contra as Minas”, a manifestação “pretende ser uma demonstração inequívoca da oposição das gentes do Alto Minho à ameaça que paira sobre o territótio”. “Juntos, pretendemos celebrar a vida, o património e a cultura da nossa região, e dizer aos que querem esventrar as serras do Minho que não queremos mais minas na região”, destacam.

Contra a voragem extrativista prejudicial para as populações

Em causa está a consulta pública do relatório de avaliação ambiental preliminar do Programa de Prospeção e Pesquisa de Lítio das oito potenciais áreas para lançamento de procedimento concursal, iniciada pela Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) lançada apenas dois dias depois das recentes eleições autárquicas.

O período de consulta, inicialmente previsto até 10 de novembro, foi prorrogado pela DGEG para 10 de dezembro, após a contestação de movimentos cívicos, autarquias e partidos políticos, mas não diminuiu os receios das populações.

A iniciativa contesta “a voragem extrativista anunciada que ameaça não só a Serra d’ Arga, bem como o conjunto de povoações adjacentes, as suas populações e as gerações futuras”. Pretende, assim, “dar voz aos receios e ao clamor registados um pouco por toda a região do Alto Minho, relativamente aos projetos de mineração do lítio e de outros minerais, agora em fase de consulta pública”, esclareceu Ludovina Sousa.

O lítio e o interior

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Portugueses e Galegos continuam a dizer ‘Não’ à exploração do lítio

Imagens: SOS SdA

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