A emigração lusa, ao longo das últimas décadas, tem recebido uma crescente atenção por parte dos investigadores, que nas suas múltiplas formações e ângulos de análise têm dado um importante contributo para a compreensão deste fenómeno constante na sociedade portuguesa.
Um desses investigadores, que mais tem contribuído para o estudo e conhecimento da emigração portuguesa é seguramente o Professor Catedrático na Universidade de Aveiro, atualmente aposentado, Jorge Arroteia. Com uma formação de base em Geografia, e doutoramento em Ciências Sociais, Jorge Arroteia, que integrou órgãos científicos de vários estabelecimentos de ensino superior, é autor de diversos estudos e projetos de referência no campo da emigração portuguesa.
Natural da freguesia de Monte Redondo, no concelho de Leiria, um território fortemente marcado pelo fenómeno emigratório para o Brasil no início do séc. XX, e nos anos 60 para França, o investigador leiriense fundou em 2009 a “Emigrateca Portuguesa”, uma biblioteca digital especializada em assuntos da emigração lusa.
Constituída por amostras de trabalhos académicos sobre a emigração de nacionais, isoladamente e no seu contexto internacional, assim como por estudos sobre a população e a sociedade portuguesa, as comunidades luso-descendentes residentes no estrangeiro e a imigração em território nacional, este fundo bibliográfico especializado sobre o fenómeno migratório luso tem sido promovido pelo Museu do Casal de Monte Redondo. Um espaço museológico, administrado pela Associação de Defesa do Património Cultural de Monte Redondo, que se encontra instalado na terra natal do investigador leiriense, em edifício próprio, com espaço expositivo, biblioteca e reserva técnica.
A diversidade de trabalhos disponíveis e o interesse em facultar a sua consulta a um público mais vasto justificou, entretanto, a oferta de parte da documentação recolhida à Biblioteca José Saramago – Instituto Politécnico de Leiria, uma instituição de ensino superior, mantendo-se no entanto a divulgação on-line de um conciso acervo digital.
Enriquecida com um repositório de textos agrupados em tornos dos eixos temáticos – Memorial da Emigração Portuguesa / Lusitanis in Diáspora / Migrações e Desenvolvimento -, e uma listagem de sites de instituições nacionais e internacionais relacionadas com o estudo das migrações, a plataforma digital “Emigrateca Portuguesa” constitui uma ferramenta de trabalho útil e prática para o aprofundamento do conhecimento e estudo da emigração portuguesa.
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‘Mais do que salvar o planeta, é [preciso] salvar-nos a nós próprios como espécie’
Imagem: DR
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