‘Relação ‘tóxica’ entre os seres humanos e a natureza está a agravar-se’

 

‘Relação ‘tóxica’ entre os seres humanos e a natureza está a agravar-se’, constata Carlos Dobreira, em segunda carta dirigida à ativista Greta Thunberg, vencedora da primeira edição do Prémio Gulbenkian para a Humanidade. Carlos Dobreira, o professor de Braga ativista das questões ambientais e praticante ativo de plogging, alerta nesta segunda mensagem da correspondência que tem vindo a estabelecer com a jovem líder mundial, via e-mail e datada de 21.05.2021, para o agravamento da crise climática em Portugal.

Carlos Dobreira destaca que “das 9 ações de plogging” por si realizadas “a decorrer no centro e norte de Portugal Continental” resultaram, “desde 03.06.2019, a recolha de 50 455 beatas de cigarro e 5 375 litros de resíduos”, em ações que se prolongaram por 193 horas e 58 minutos.”

Para mudar a relação ‘ tóxica’ do homem com o Planeta, os políticos precisam agir e o ensino deve mudar

Se numa primeira carta datada de 16.03.2020 que o ativista bracarense escreveu à líder ambientalista sueca o balanço intermédio das ações era considerado negativo, o apuro neste momento efetuado continua a revelar-se negativo. “Transmiti à ativista que se agravou ‘a relação “tóxica’ entre os seres humanos e a Natureza”, testemunha o professor Carlos Dobreira, agastado com os políticos nacionais e europeus por não terem realizado apelos, durante o confinamento, à mudança de comportamentos para com a natureza.

Outra das razões de descontentamento, de certo modo complementar da anterior, passa pela não redefinição dos currículos do ensino básico e secundário. Carlos Dobreira defende “a introdução do plogging e da prática de ações de estudo da biodiversidade e legislação ambiental no programa curricular dos sistemas de ensino dos países da União Europeia.”

Pegada ecológica aumenta um pouco por todo o país

A carta, traduzida pela docente Liliana Pereira, de Braga, contém também uma reflexão na qual é feito um convite à visita “das terras da Serra da Estrela, da Serra Amarela e do concelho de Terras de Bouro, que o ativista referenciou há algum tempo como sendo “um paraíso paisagístico mas também uma região onde está a aumentar a pegada ecológica“.

Múltiplas imagens anexadas à carta apresentam o resultado de recolha de resíduos recicláveis, resíduos perigosos e lixo indiferenciado na praia da Apúlia, nas Serras da Estrela e do Gerês e na cidade de Braga, bem como paisagens paradisíacas do concelho de Terras de   Bouro e da Vila de São Romão, na Serra da Estrela, donde o ativista é natural.

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