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Hora de mudança e alternância no PSD Barcelos

 

 

Barcelos é o concelho com maior número de freguesias de Portugal. Um concelho com história, com vida, com legado.

Legado, um sentimento poderosíssimo de amor, desejo, crença, o deixar de raízes de conhecimento, de vivências, de momentos, de conquistas, derrotas, respeito e consideração por quem nos antecedeu.

Barcelos precisa de uma nova alma, de renascer das cinzas, necessita de reinventar-se, dar luz a novos horizontes.

Por estes factos, era imprescindível que aparecesse como alternativa, um Partido Social Democrata unido, livre das amarras do passado, com ideias novas, gente capaz, com capacidade política e conhecimento da realidade sócio-económica do concelho.

Ora, infelizmente nada disso aconteceu. As listas concorrentes, pese embora a qualidade pessoal e idoneidade dos intervenientes, no aspecto político valiam zero, uma pobreza franciscana.

Quando se olhava para a composição das listas concorrentes, não se vislumbrava – salvo raras excepções – gente com rasgo político, cérebros pensantes, com uma ideia para Barcelos, com um desígnio universal, com conhecimento, know-how, intelectualidade e cultura política.

Porém, era isto que havia para apresentar ao eleitorado social-democrata barcelense.

Os militantes votaram e decidiram, a sua voz é soberana.

Parabéns aos vencedores, honra aos vencidos.

Aos vencedores desejo felicidades e um bom trabalho, para bem do PSD. Em especial, ao renascer da Fénix.

Aos grandes perdedores, desejo que se afastem, não façam contravapor, deixem trabalhar com tranquilidade quem foi eleito.

Com naturalidade, procedam à passagem de testemunho, apresentando e colocando à disposição da equipa vencedora, neste caso, o lugar de vereação, e a criação de uma nova linha coordenadora, na Assembleia Municipal, para que de imediato, a nova liderança tenha vozes de confiança e linha de rumo político, consentâneo com o programa eleito. Democracia é isso mesmo, aceitar com naturalidade o veredicto do povo.

Nestas eleições fez-se história, democratizou-se o partido, ou seja, independentemente do vencedor, deixou de haver supremacia e poder absoluto de uma freguesia, perante todas as outras do concelho. Esta foi a real mudança de paradigma do PSD Barcelos.

Em décadas consecutivas, as Comissões Políticas de Secção eram “escolhidas” com os votos decisivos de uma só freguesia.
Actualmente, essa avalanche de votos já não chega para ganhar o Partido, a palavra de Cossourado, Minhotães, Ucha, Vila Cova e Martim, entre outros, valem tanto como poder decisório como a dessa freguesia.

São nos finais de ciclo político e de limitação de mandatos que as alternativas ou alternâncias têm a maior probabilidade de acontecer.

Com a limitação de mandatos do ainda líder concelhio, com os erros de casting (nunca cavalos de tróia foram minimamente aceites nestas circunstâncias) para estas eleições, com a soberba do quero, posso e mando, com a autoconfiança das favas contadas ao estilo 2009, o seu ciclo político chegou ao fim.

Foram décadas de presença assídua, nos corredores do poder, do PSD local que agora finalizam, não vale a pena pensar em regressos futuros, há muito para fazer além da política local.

O legado deixado pelo líder cessante deverá ser respeitado, independentemente dos resultados políticos negativos, da sua vigência.

O PSD conseguiu, nestes 6 anos, manter-se vivo e aumentar de forma exponencial a sua militância e encontra-se pronto para disputar e vencer as próximas eleições autárquicas, principal objectivo imediato.

Oxalá a Distrital tome as rédeas do processo de escolha do candidato à Câmara, pois o partido continua e continuará, agora mais que nunca, dividido. Quem falar de unidade, junção de esforço, mais não está a fazer, que não seja a manutenção do partido numa paz podre eterna.

De um lado estão os vitoriosos, a saborear o banquete e a preparar a limpeza, a desforra e vingança dos últimos anos de oposição interna.

Do outro lado, uma azia dilacerante. 6 anos de trabalho, a partir pedra e, eis que quando surge a maior oportunidade de almejar o poder, por culpa própria e exclusiva de uma só pessoa, entregam de bandeja o ouro ao “bandido”.

E ainda existem aqueles que, com um sentimento ambíguo e estonteante, não gostaram de assistir à vitória dos vencedores, mas por outro lado sentiram-se finalmente aliviados pela saída da figura do líder cessante.

Cabe aos vencedores governar o partido.

Cabe aos vencidos, e a toda a sua entourage, regressar à sua vida profissional e dedicarem-se a ela, sem contudo deixarem de ter voz activa na vida partidária.

Ao Bruno Torres, votos de sucesso.

Que consiga, como passe de mágica, fazer oposição ao Partido Socialista ao mesmo tempo que vai de mão estendida solicitar apoios para a sua Junta de Freguesia.

Nem que, para isso, utilize e dê palco a alguém para fazer o trabalho de oposição, transformando isso numa rampa de lançamento para vôos futuros.

À Otília Castro, dizer-lhe que a derrota não tem a sua cara, continue na política, não desista, aprenda com os erros e, da próxima vez que quiser avançar, faça-o por iniciativa própria, com projecto próprio.

Ao líder cessante, votos de sucesso na sua vida pessoal, nesta nova empreitada que é viver fora da política, mas com o vício entranhado na sua essência.

Existe vida para além da política.

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