A pessoa
Se não fosse músico, talvez o Samuel Martins Coelho fosse um peixe de águas quentes.
Um amante da Natureza, uma das coisas que mais gosta de fazer é snorkling. A água é, definitivamente, o seu elemento.
Pessoa divertida e introspectiva, duma calma desarmante.
Aberto a todo o tipo de experiências sonoras e artísticas, não tem medo do “erro” e considera estar sempre a aprender.
O trabalho e a criação
O Samuel tem feito um percurso de descoberta e constante reinvenção da sua linguagem musical. Com raízes na música clássica (estudou violino na Artave – Escola Profissional Artística do Vale do Ave e na Academia Nacional Superior de Orquestra, em Lisboa) tem vindo a desenvolver uma linguagem muito própria, utilizando diversas fontes sonoras. O seu trabalho atravessa vários géneros, desde a música clássica à música conceptual, música experimental e improvisação. Sentiu desde cedo que a sua força criativa era demasiado forte para ficar preso a um único estilo e a uma vertente unicamente interpretativa.
Ainda assim, chegou a passar por orquestras profissionais como a Orquestra Metropolitana de Lisboa e a Orquestra do Norte, ao mesmo tempo que se foi envolvendo noutros projectos, e assim desenvolvendo a sua própria linguagem, que cruza muitos universos. Actualmente, para além dos projectos que integra, designadamente Samuel Martins Coelho, EL RUPE (trio de jazz fusion), Pata Física (música electrónica e spoken word), Estranhofone (esculturas sonoras), colabora também nos projectos Ondamarela, Space Ensemble, Mods Colective, Escola do Rock, Gnomon, Hot Air Baloon, NACO, Miguel Ramos e Atic, tendo diversos discos editados.
Nos últimos anos tem colaborado como diretor musical, compositor e instrumentista com companhias de teatro como o Teatro Experimental do Porto, Máquina Agradável, Teatro Bruto, Comédias do Minho e Teatro Oficina.
Desenvolve também actividades com comunidades, e lidera intervenções musicais criativas, dirigidas a crianças e ao público em geral, cooperando com vários protagonistas das áreas da dança, do teatro e da performance.
Em 2017 foi artista residente do AiR Programme, em Malta (Gozo), no âmbito do programa da Fondazzjoni Kreattivitá e Valletta 2018 (Capital Europeia da Cultura). Compõe música para teatro e para cinema, tendo colaborado recentemente com o compositor Normand Roger, na gravação da banda sonora para o novo filme de Regina Pessoa, “Tio Tomás – A Contabilidade dos Dias”, candidato às nomeações para os Óscares e vencedor do prémio de melhor banda sonora de curta-metragem no Festival Annecy.
Em 2019 lançou o seu primeiro disco a solo “Partita para violino solo”, um disco muito íntimo e reflexivo, cujo processo criativo foi uma espécie de catarse para alguns acontecimentos e experiências pessoais menos positivas. Para o Samuel, o mais banal fenómeno sonoro, tem potencial para se tornar objecto artístico.
#talentomadeinguimaraes #samuelmartinscoelho
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