Os passos de cada um deixam pegada, ou não, consoante a dimensão pessoal.
Se há quem, caminhando, se limite a espezinhar o terreno que o suporta, também há quem, caminhando, contribua para o bem da comunidade e, por essa via, deixe pegada que marca com profundidade positiva todo o seu, e o dos outros, percurso de vida.
Depois, há os que por mais que “toquem a nora” não conseguem içar água nem sequer impedir que no fosso que criaram ao longo da vida em redor da nora que tanto calcorrearam germine planta.
Porque essas, as plantas, mantém a persistência que só a vontade em viver assegura.
Porque, mais do que a marca deixada pelos sapatos ou pelos pés, as pegadas de cada um são as marcas deixadas em prol do interesse coletivo.
Uns fazem-no.
Outros, não.
Uns gabam-se que o fazem sem que nunca o tenham feito nem mostrado, ao longo do seu percurso, vontade firme em o fazer.
Outros não precisam de dizer o que quer que seja sobre a intenção porque esse é um reconhecimento público que emana sempre do legado em trânsito.
Tudo o resto é conversa fiada.
O voto para o cargo de Presidente da Federação é um voto político em defesa de políticas-mestras estruturantes do futuro coletivo com pendor de influência nacional na defesa dos direitos de todos aqueles a quem os mais elementares direitos humanos são recusados ou o direito a lutar é manipulado ou inquinado.
O poder é algo que deve estar ao alcance de todos por via democrática, desde a sua estrutura ao seu fim libertador do indivíduo em contexto social e ambiental do meio em articulação com a biodiversidade sustentável das sociedades civilizadas, como sendo a plataforma da sua coexistência pacífica sempre justa.
Não é algo que sirva para ajustes diretos e indiretos de interesses confinados a mentes fechadas em torno de um, para um.
A esse poder nacional o 25 de Abril pôs termo em 1974.
Em 1975 o Partido Socialista deu forma e conteúdo a uma bandeira em torno da qual milhares de Portugueses deram as mãos e lutaram: uma sociedade mais justa; mais igualitária; mais solidária; os seus desígnios de então não mudaram porque a era que vivemos é mais exigente.
Essa luta continua!
Hoje, mais do que nunca, os valores estatutários e de princípio, estão na Ordem do Dia.
Claudicar é coisa que não pode estar no horizonte de uma Federação Distrital do Partido Socialista.
Olhar para o partido circunscrevendo a sua ação ao interesse do umbigo é um erro demasiado caro que os Portugueses terão de pagar tão só porque a orientação política Distrital pode mudar o rumo das políticas nacionais, influindo em sérios revezes do foro ideológico de um Partido Socialista, que se quer de esquerda, a dialogar com a esquerda, para que as políticas gerais sejam de esquerda e resultem em favor dos interesses comuns da sociedade Portuguesa, e não no despudor de claudicar perante a direita nacional e internacional.
Importa, por isso, que do ato a realizar no dia 18 do corrente mês de julho resulte um Órgão Distrital Federativo que congregue em si a vontade dos socialistas em representação de todos aqueles que com o Partido Socialista se identificam na luta pela estruturação de uma nova sociedade com horizontes de futuro.
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