Uma infeção em fase pandémica ameaça a vida da espécie Humana e condiciona as normais condições de vida quotidiana em que se desenrola. A Covid-19 instalou-se e instalou consigo:
- o medo;
- o terror;
- a insegurança;
- o caos;
- o isolamento;
Ingredientes mais que suficientes para uma conduta social em que todos fogem de todos, conducente a autoisolamento, não permitindo qualquer tipo de contacto físico passivo de ser motivo de contágio logo que envolva mais de duas pessoas a uma distância recomendada pela autoridade sanitária, no sentido de que o efeito da propagação do vírus seja nulo uma vez que se presume algum dos intervenientes puder ser hospedeiro assintomático e, assim, estabelecer cadeia de transmissão no seu anfitrião colocando em risco todos os contactos pessoais que esse estabeleça.
O Covid-19:
- Impôs o confinamento social na residência.
- Impôs o recolher obrigatório.
- Impediu a livre circulação de pessoas e de mercadorias.
- Limitou o acesso aos bens essenciais ao estritamente necessário na menor distância possível.
- Encerrou fronteiras em que o seu controlo passou a efetuado por agentes da autoridade.
- Impediu a atividade política partidária e todas as outras atividades associativas inclusive a prática de cultos.
- Impediu o direito a reuniões.
- Não permitiu manifestações.
E tudo o mais que uma declaração de Estado de Emergência contempla.
O Covid-19:
- Abalou pilares fundamentais de suporte da organização civilizacional das Sociedades:
- A vida em família;
- A vida em organização social da Nação;
- A vida enquanto estrutura dorsal do Estado;
- A justiça;
- A confiança, pilar fundamental e estrutural para a estabilidade e a paz social esboroou-se;
- As atividades económicas, o emprego, as artes e os ofícios culturais, pararam, deixando o Pais na esteira da penumbra sem a chama da vida;
- A formação presencial partilha de conhecimento impulsionador do avanço civilizacional, político, social, religioso e outros, também estagnou em paragem forçada;
O Covid-19:
- Atacou as pessoas sem lhes permitir o direito a defesa matando de forma seletiva por escalão etário e situação de saúde debilitada, no silencio remetido à dor, deixando um enigma para resolução da comunidade científica mundial e estigma das gerações atuais e futuras.
- Impôs uma ditadura mundial com regras naturais claras em que a proteção do individuo passa pelo seu próprio comportamento em sociedade e desta no seu todo de forma a estancar as cadeias de transmissão em curso e impedir o início e expansão de novas cadeias de transmissão desse contágio do vírus.
O Covid-19:
- Abriu outros horizontes no domínio das relações interpessoais à distância em áreas específicas como:
- O teletrabalho;
- A telescola;
- A videoconferência;
- O audiovisual;
- As comunicações vídeo-familiares;
- As redes sociais;
- A aquisição de bens e serviços diversos por via informática;
- Outros;
- O uso dos meios telemáticos e informáticos disponíveis desde o rastreio; a memória; o servidor; o utensilio; foi a forma encontrada para que, em todas as áreas possíveis e nos momentos precisos, o Homem tivesse ao seu alcance as respostas mais eficazes para as suas necessidades mais elementares.
- Despoletou no mundo um efeito de alerta para situação futura similar onde a articulação do conhecimento é crucial para encontrar as soluções necessárias.
- Sinalizou na comunidade científica a necessidade de atenção comum ao estado sanitário das populações à escala global.
- Sinalizou na classe política em geral a necessidade da articulação de políticas transversais eficazes no tempo e no calendário.
- Alterou conceitos e estigmas.
- Valorizou o comportamento solidário e voluntário.
- Mostrou uma nova face da relação económica entre o trabalho, o empresário e a mais-valia.
- Equilibrou a correlação de forças internacional nivelando o comportamento causa/efeito em situação de crise global.
- Revolucionou as sensibilidades comuns reformulando conceitos estratégicos sobre a economia onde o consumo passou a ser a essência e o meio de troca o acessório.
O Covid-19
É um vírus da família dos coronavírus transmissível através da nuvem que se forma e espalha em torno da boca e nariz do Ser Humano aquando da respiração, tosse, espirro, som vocal e outros efeitos sucedâneos originários.
O surto pandémico, para além de todos os malefícios sociais individuais e coletivos que provocou na comunidade Portuguesa, aconteceu num período temporal que abalou comemorações: sociais, políticas, religiosas e outras:
- Condicionou as comemorações populares da Revolução de Abril ao seu epílogo ao som de Grândola Vila Morena cantada à janela por populares de Norte a Sul do País e Ilhas.
- A Assembleia da República fez questão em comemorar a data em que a liberdade vergou a tirania com um cravo na ponta de uma espingarda referencia exibida na lapela de um reduzido número de deputados, convidados e assistentes.
- O movimento sindical susteve o 1º de Maio a uma concentração de sindicalistas e trabalhadores na Alameda, em Lisboa, sem movimentações e com os participantes “plantados” em marcas previamente colocadas a distância indicada pelas DGS-Direção Geral de Saúde, na iniciativa da Intersindical e, a UGT-União Geral de trabalhadores promoveu videoconferências alusivas ao tema.
- Fátima celebrou o 13 de maio sem peregrinos,
- O dia de Portugal, dia 10 de Junho, teve a participação singela dos mais altos cargos e dignos representantes do Estado, do Parlamento, do Governo e da Igreja Católica.
- As comemorações populares festivas a Santo António e a São João Batista, foram canceladas embora, já em fase de desconfinamento, a circulação de pessoas seja permitida ao abrigo das condições gerais de Calamidade Publica ainda em vigor à data.
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