A Democracia, em Portugal, está doente.
Os Governos, com a ânsia de se manterem ao leme dos Países, pensam essencialmente nas eleições e nos votos, não actuando quando o devem fazer por calculismo político.
Temos assistido, pelo Mundo fora, à abdicação da Lei e da Ordem, ao manter as forças da ordem e segurança sequestradas (caso de Inglaterra, polícias sem armas a fugir dos manifestantes), inactivas perante o vandalismo, a anarquia e a tentativa de revisionismo histórico.
Este poder pelo poder põe a democracia, como a conhecemos, em causa.
As forças progressistas, acompanhadas do extremismo ideológico de esquerda, estão a tentar impor a sua doutrinação no mundo e chegar ao poder, não pelo voto popular, nas urnas (em 196 países reconhecidos, no mundo, somente 6 países têm governos baseados nesta sua ideologia), mas pela instigação à violência gratuita, ao medo, respaldada na procura de bandeiras ideológicas que mais não são que evoluções normais da sociedade.
A luta contra o racismo, a xenofobia, a discriminação sexual, a religião e mais algumas causas fracturantes são bandeiras de toda uma sociedade democrática e aberta, mas que esta esquerda totalitária, tenta abraçá-las como de pão para a boca, visando unicamente a sua sobrevivência política.
O mundo, como tudo na vida, teve a sua evolução ao longo dos anos. Sempre existiram países colonizadores, países colonizados, nunca na história do mundo foi negada a existência de escravatura, esclavagismo, tráfico humano, ditaduras, ditadores, negação dos direitos humanos, genocídios, de atrocidades entre outros.
Auschwitz, Gulags, Campo 22, Trai hoc Cai Tao, Phnom Pehn, falando destes actuais, jamais serão esquecidos.
A História é isso mesmo, aprender e evitar erros cometidos anteriormente.
Saber o que fizemos, como chegamos aqui, como estamos e para onde caminhamos.
Por mais que a esquerda, como norma, tente sempre reescrever a História, ela não desaparece.
O mundo começa a entrar em caminhos perigosos, quando aceita a anarquia, quando cede a caprichos das minorias, quando deixa livremente que ideologias totalitárias de esquerda, pela violência e o medo imponham a sua doutrinação.
Por mais que decapitem a cabeça ao Cristóvão Colombo, este será sempre aquele que descobriu a América.
Por mais que atirem estátuas de esclavagistas, de reis, políticos, borda fora, a História foi aquela, continua, nunca será apagada.
Por mais que tentem apagar o “E tudo o vento levou”, este não deixa de ser um filme icónico, com dez Oscars, um dos quais, entregue pela primeira vez a uma mulher preta.
Por mais que retirem a estátua de Baden Powell, o escutismo está aí para perpetuá-lo.
Ironia do destino é precisamente o facto de ser em países totalitários de esquerda que a memória histórica se mantém intacta.
Neste países, o “progressismo” ainda não chegou.
Na China, as estátuas de Mao, lá continuam.
Na Coreia do Norte, a do Kim Jong-il, ninguém lhe toca.
Na Rússia, Staline e Lenine continuam no alto da sua cátedra.
Estes mesmos que decapitam, conspurcam, arrastam, atiram ao rio estátuas, delapidam o património histórico da Humanidade, são os mesmos que defendem, protegem com unhas e dentes, as esfinges e lápides das figuras acimas referidas e mais algumas, como o Che e o Pol Pot.
Em Portugal a moda ainda não pegou, mas vai chegar.
Alguns lunáticos, desprovidos de inteligência e com certeza, cacimbados, por uma qualquer erva ou injecção que faz rir, já começaram nas redes sociais (com toda legitimidade que uma só uma sociedade democrata permite), a apelar à destruição de monumentos referentes à nossa História, o que sendo legítimo à luz da liberdade de expressão, é inaceitável.
Demos mundos ao mundo com as nossas conquistas, com muito suor, lágrimas e morte, nestes 900 anos de existência. Bem ou mal, é a nossa HISTÓRIA.
Não podemos aceitar este Atentado à História da nossa Pátria.
Não podemos permitir, numa sociedade democrática, que as forças progressistas de esquerda e extrema esquerda, sob cobertura do que menos positivo aconteceu na História, há séculos passados, através do medo, da violência, da anarquia, tentem chegar ao poder, seu principal objectivo.
É altura, mais que nunca, de as forças conservadoras e liberais saírem à rua, sem medo, defender Portugal, a sua História secular, antes que seja tarde.
O adormecimento causado pela pandemia, aliada aos Estados de Emergência, situação de calamidade que está em diversas situações a coarctar os direitos, liberdades e garantias, promovendo uma nova forma de totalitarismo e unanimismo desigual, não pode nem deve ser desculpa para aceitação de tudo. É assim que as ditaduras socialistas começam.
Por isso, a razão da História ser muito importante. Com o conhecimento, sempre podemos dizer que “já vimos este filme em algum lado”.
Não é pela Ponte Salazar em 1974 ter passado a chamar-se Ponte 25 de Abril que a História foi reescrita.
Basta lembrar quem foi eleito o português mais importante de sempre da nossa História.
Não ao fascismo, mas também não à doutrinação ditatorial de esquerda em Portugal.
Portugal é HISTÓRIA.
Portugal tem memória. Portugal tem História.