O Teatro do Noroeste em sua casa
As portas do Teatro Sá de Miranda encontravam-se fechadas. O elenco do Centro Dramático de Viana (CDV) não podia aproximar-se dos palcos.
Contudo, ninguém pretendia deixar os espectadores abandonados. Elisabete Pinto, uma das directoras, lembra-se de ver os seus colegas a perguntar “que é que nós temos para mostrar às pessoas”.
Subitamente, a actriz e Tiago Fernandes lembraram-se de todas as peças filmadas até à data. O acervo digital do CDV foi a solução encontrada para não deixar o público esfomeado.
Mas talvez seja melhor deixar que os próprios expliquem:
Embora “o teatro não se faça sem o público presente”, como Tiago faz questão de frisar, o elenco “nunca poderia quebrar a sua ligação com a comunidade”.
Assim aguentaram, até 9 de Abril:
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A partir do dia 10
10 de Abril acabou por chegar. Perante o sucesso do “Teatro do Noroeste em sua casa”, a equipa decidiu fazer algo mais.
A primeira novidade foi o “Caseirar“, um “magazine educativo” com “actividades de expressão dramática para pais e filhos”. A performance ficava a cargo de Raquel Amorim, a responsável pelos Serviços Educativos do Teatro do Noroeste. Ao mesmo tempo, surgia a rubrica “Sofá de Cena”, com a continuação da transmissão de peças do passado.
Contudo, a maior surpresa viria a surgir da mente de Ricardo Simões.