O Governo concedeu até ao momento garantias em linhas de crédito no valor de cinco mil milhões de euros para mitigar os prejuízos económicos e sociais causados pela pandemia de covid-19, anunciou ontem, 12 de maio, António Costa, o primeiro-ministro.
O primeiro-ministro defendeu, no final da cerimónia de compromisso dos parceiros sociais para a retoma económica e da assinatura de um protocolo de cooperação entre a AHRESP (Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal) e a Direção-Geral de Saúde (DGS), que as medidas adotadas pelo Governo, designadamente ao nível do ‘lay-off’ simplificado, “estão a ter efeitos seguros”, assim atenuando os prejuízos económicos e sociais da pandemia junto de trabalhadores e empresas.
Especificamente em relação aos pagamentos do regime de ‘lay-off’, António Costa deixou a garantia de que foram pagos até ao final do passado mês de abril “todos os requerimentos válidos que entraram até ao primeiro dia desse mês”, reiterando o compromisso de pagar igualmente até ao “final desta semana” a totalidade dos requerimentos válidos que entraram até ao final de abril. Lembrando que todo este processo tem exigido da parte da Segurança Social um “esforço gigantesco”, o líder do Executivo apelou à banca para que também assuma em todo este processo “um papel ativo” de intermediação na concessão de crédito às empresas, sustentando que os bancos “são os veículos de transmissão desse dinheiro à economia”.
Depois de referir apoiar o Simplex, António Costa, ainda assim, reconhece que este processo de concessão de garantias por parte do Estado tem as suas dificuldades burocráticas, que se justificam, como salientou, por se tratar de garantias que os “contribuintes estão a dar aos empréstimos concedidos”, voltando a enaltecer a importância do primado da confiança que “todos temos de ter no destino do dinheiro público”, na certeza de que este dinheiro dos contribuintes,“não é um empréstimo ou dinheiro distribuído, mas, antes, dinheiro contratado”.
Ou seja, como fez questão de aludir, trata-se de viabilizar empresas com futuro, para o que é preciso ter uma radiografia o mais exata possível em relação à sua real viabilidade económica e financeira, porque o apoio financeiro, voltou a defender o também líder socialista, “tem de ser distribuído com critério”.
Enfrentar constrangimentos
A doença impõe a existência de “confiança por parte dos cidadãos“. O primeiro-ministro reconhece também, por isso, as dificuldades acrescidas para a retoma da atividade económica que as limitações acrescidas de mais higiene e de mais segurança vão gerar, nomeadamente ao nível da restauração, mas também num conjunto de outras atividades, como os barbeiros, cabeleireiros ou mesmo “dos jogadores de futebol”.
Fone e Imagem: AS
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