As empresas da indústria do calçado estão a substituir as suas atividades habituais na produção de equipamentos técnicos atendendo à transformação radical do seu ambiente de negócios, revela a APICCAPS, associação empresarial do setor.
Assim, a associação deu a conhecer que diversas empresas de calçados de Portugal, entre as quais figuram a Atlanta – Componentes para Calçado, de Felgueiras, a Vitorino Coelho, de Oliveira de Azeméis, a Academia de Design e Calçado, de S. João da Madeira, e a marca Luís Onofre, têm vindo a substituir temporariamente a produção habitual de calçados para a produção de máscaras. O objetivo é doar esse equipamento técnico a profissionais de saúde e lares de idosos.
Este movimento espontâneo é coordenado pelo Centro de Tecnologia do Calçado de Portugal (CTCP) e segue as especificações técnicas emanadas pela Autoridade de Saúde Pública.
Cada tipo de máscara tem os seus requisitos específicos de produção. As máscaras cirúrgicas descartáveis, por exemplo, exigem uma “camada tripla de filtro para maior proteção, fixação de faixas elásticas, clipe nasal facilmente moldável” e devem ser “100% polipropileno”, para garantir “alta responsabilidade, flexibilidade na filtragem bacteriana e resistência a fluidos e salpicos “.
Fonte: APICAPPS; Imagens: (0) Vitorino Coelho, (1) Anastaciia Chepinska
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