Eu sou ‘FreeStyle Libre’

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Nos últimos 25 anos a convergência entre a saúde e a tecnologia, efetivou o aumento da taxa média de vida aos indivíduos que padecem diversas patologias crónicas. Em Portugal estima-se que a diabetes afete cerca de 13,3% da população entre os 20 e 79 anos de idade, das quais 44% desconhecem ter a doença. Diariamente são diagnosticados cerca de 200 novos doentes em Portugal. A diabetes é uma doença crónica, onde a quantidade de glicose (açúcar) no sangue é muito elevada porque o pâncreas não produz qualquer insulina, ou não produz insulina suficiente, para ajudar a glicose a entrar nas células do corpo; ou a insulina que é produzida não funciona adequadamente.

Os tipos de diabetes mais frequentes são: diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e a diabetes gestacional, existem outros tipos de diabetes, mas esses ocorrem com muito menor frequência. Quase sempre nas crianças e nos jovens a diabetes é do tipo 1 e aparece de maneira súbita e os sintomas são muito nítidos, tais como: urinar muito, ter muita sede, emagrecer rapidamente, grande fadiga com dores musculares, ores de cabeça, náuseas e vómitos. A grande maioria dos adultos com diabetes após os 35 anos são do tipo 2. Na diabetes tipo 2 é habitual não dar sintomas no seu início e, por isso pode passa despercebida durante anos. A diabetes gestacional ocorre apenas na gravidez, pode ocorrer em qualquer fase da gravidez, mas é comum na segunda metade. Ela ocorre quando o organismo não consegue produzir a quantidade suficiente de insulina extra para atender às exigências da gravidez. A diabetes gestacional deve cessar depois de ter dado à luz.

Uma das regras a ter em conta é do conhecimento geral: os portadores desta patologia necessitam de monitorizar os níveis da glicose no sangue, de forma constante e contínua. Esta monitorização vai permitir a aplicação de insulina, segundo indicações médicas da especialidade, de forma a manter ou corrigir os valores da glicose referenciados para cada tipo de diabetes, de forma a que o portador tenha uma vida com mais e melhor qualidade.

Longe (não muito) vai o tempo em que os portadores desta doença utilizavam os medidores de glicose capilares. Aparelhos portáteis onde se coloca uma tira de teste que, através de uma picada nos dedos, retira uma pequena amostra de sangue com a finalidade de colocar na tira e esperar pelo resultado da glicose. Foi, em tempos, um processo por vezes complexo e demorado que muitas vezes deixava o utilizador envergonhado perante a sociedade. Hoje em dia, os portadores da diabetes, podem e devem fazer o uso do FreeStyle Libre. Este aparelho permite medir os níveis da glicose sem se picar todos os dias, sem tiras de teste e sem sangue. É bastante cómodo, discreto, simples e fácil de usar. Um pequeno sensor mede automaticamente leituras de glicose em apenas 1 segundo mesmo com roupa, e guarda de forma contínua as leituras de glicose ao longo do dia e da noite. Pode-se utilizar enquanto se nada, toma duche ou até se faz exercício. Obtêm-se os valores da glicose atual e dos dados da glicose das últimas 8 horas com indicação da tendência da glicose, aproximando o leitor ao sensor.

A entrada do FreeStyle Libre na vida diária do diabético, juntamente com o mais recente tratamento da diabetes, caracterizado através das contagens de hidratos de carbono, permite a melhoria substancial na qualidade e longevidade da vida do doente. Os portadores da diabetes tipo 1 com mais de uma década, recordam-se do tormento que passavam para ir almoçar ou jantar fora de casa ou mesmo ir a um aniversário, por norma rica em alimentos e bebidas não permitidos e proibidos na alimentação exclusiva de um diabético. Seguia-se o martírio causado pelo uso do medidor capilar e as injeções da insulina, tudo isto sob o olhar disfarçado do público, muitas das vezes imaginário.

É na qualidade de portador da doença (diabetes tipo 1) há cerca de 25 anos que posso dizer que o FreeStyle Libre mudou completamente os meus valores de glicemia para níveis quase normais, pois o Libre permitiu-me, através do smartphone, ligação a outros “wearbies”, dispositivos tipo relógios ou pulseiras, onde posso descarregar as leituras e configurações dos alarmes, principalmente as hiperglicemias (excesso de açúcar no sangue) e a hipoglicemia (falta de açúcar no sangue), facilitou-me noites mais tranquilas através dos alarmes e notificações do telemóvel e relógio. Além do tratamento por contagem de hidratos de carbono, sem dúvida alguma, a prática de atividade física e desportiva tornou-se um excelente aliado para a melhoria do meu bem-estar. A diabetes ainda não tem cura, mas continua a existir esperança.

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Imagem: MA

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Categorias: Ciência, Crónica, Sociedade

Acerca do Autor

Marco Alves

Marco Alves nasceu no dia de São João de 1977, natural do Porto. Reside no concelho da laranja de Amares há quase duas décadas. Atualmente é técnico especializado em tecnologia electromecânica e mecatrónica com funções na área hospitalar. Frequenta neste momento a Universidade com objectivo de concluir um sonho não concluído. Militante e coordenador concelhio do partido Aliança, integrou a lista de candidatos à Assembleia da República pelo círculo de Braga. Gosta de ler,escrever e viajar. Praticante de desporto para cuidar a imagem e saúde pessoal. Amigo dos animais, defensor do ambiente. As pessoas em primeiro lugar.

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