Negócios | Exportações têxteis crescem 2% em setembro

 

 

As exportações portuguesas de têxteis e vestuário cresceram 2% em setembro. Ainda assim este crescimento revelou-se insuficiente para as levar para um terreno positivo. No acumulado dos primeiros nove meses de 2019, as exportações da Indústria Têxtil e do Vestuário nacional atingiram  os 3,957 milhões de euros, o que representa um descida de 0,9% face ao mesmo período de 2018, revela o T-Jornal, órgão de comunicação especializada da ATP – Associação Têxtil e de Vestuário de Portugal.

De acordo com os dados divulgados pelo INE e analisados pela ATP, um dos factos mais salientes é o crescimento de 8,5% nas vendas para os Estados Unidos, que representam atualmente 6% no total das exportações têxteis portuguesas, ficando próximas das efetuadas para o Reino Unido (7%) e da Alemanha (8%), mas ainda bastante distantes da França (13%) e da Espanha, mercado que mais absorve os produtos nacionais (31%).

O crescimento de 4,7% nas vendas para destinos não comunitários é igualmente destacado, categoria na qual os EUA registam o maior aumento absoluto (+19,8 milhões de euros, ou seja, +8,5%). Turquia, Canadá, India, Trinidad e Tobago e Vietname são outros destinos não comunitários que figuram no ranking dos que registaram maior crescimento.

Em termos homólogos, os destinos intra-comunitários registaram uma queda de 2% nos primeiros nove meses do ano,. Espanha e Alemanha foram os destinos com maiores quedas absolutas, respetivamente menos 49 milhões de euros (-3,8%) e  menos 16 milhões de euros (-4,5%).

Com as importações de têxteis e vestuário a subir – aumento de 3,1%, sobretudo devido ao aumento das importações de produtos acabados, como vestuário e têxteis para o lar, que registaram um aumento de 6,2% e 5,1%, respetivamente -, o saldo da balança comercial do setor, embora ainda bastante positivo, tem vindo a degradar-se. Neste momento, o saldo tem o valor de 680 milhões de euros, representando uma taxa de cobertura de 121%.

O vestuário de malha foi a categoria que regista maior queda absoluta nas exportações até setembro: menos 45 milhões de euros (queda de 2,7%), seguindo-se as matérias-primas de algodão, incluindo fios e tecidos (menos 12 milhões, queda de 9,8%), face ao mesmo período de 2018.

A contrariar este desempenho, as exportações de pastas, feltros e artigos de cordoaria assinalaram o maior acréscimo percentual (10,8%), num valor de 20 milhões de euros, e o vestuário em tecido registou um crescimento de 3,8%, o que representou o maior aumento absoluto, num total de 27 milhões de euros.

Fonte: T-Jornal; Imagens: (0) Decen1o, by Maria Rita, (1) T-Jornal

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