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Afinal em quem votamos nas eleições legislativas aqui na província?

 

 

Para a Assembleia da República, não votamos em Cristas, Costas ou Catarinas, votamos sim nas pessoas das listas do nosso Círculo Eleitoral, votamos em pessoas.

Nunca pressenti qualquer razão para ter um dia de escrever este artigo até ter tido num destes dias uma conversa de café com três jovens universitários. Nessa conversa notei espantado a falta de informação que um dos jovens mostrou tendo em conta a sua formação. O mesmo, a dada altura, disse que a Joacine Katar Moreira, merecia, por diversas razões que apontou, o seu voto. – “Sem dúvida que voto NELA! Já viram a música do Fado Bicha”? Brutal!” afirmou. A rapariga ao seu lado, sorrindo, perguntou-lhe: “Mas onde é que tu votas? – “Em S. Victor, em Braga, claro.” Ao que disse logo o outro amigo, enquanto eu me fui mantendo em silêncio: ­- “Mas então não votas na Joacine, pá!? O teu voto não aquece nem arrefece a eleição dela, tens de ver quem é o cabeça de lista por Braga. É nesse que votas, nunca nela! Nela votam os de Lisboa, daaaaa!“

Não sei se o voluntarioso votante na Joacine fez cara de espanto ou de ignorância, ainda alegou algo em sua defesa, mas a conversa mudou.

Este jovem, ao contrário de muitos, vota enganado, influenciado pela publicidade, não faz a minha ideia do programa do partido da Joacine ou para quem vai parar o seu voto, vota na “música” somente! Contudo, esta “inocência” é menos grave daquela que pessoas aparentemente mais atentas fazem: votar no “MENOS MAU”, votar naquele que à partida não fará pior que o anterior. Este é o voto mais perigoso, o voto menos corajoso, o voto útil (ou inútil) e indiferente, aquele que perpetua a situação de marasmo, corrupção e não crescimento em que nos mergulham há mais de 20 anos; é o voto que faz jeito à atual partidocracia.

Mas também há o “voto preguiçoso”, ou seja, a abstenção. Entre o anterior “votar no menos mau” e este de não votar, o diabo que escolha, ambos dão muito jeito ao sistema.

É por isto que a atual lei eleitoral e a constituição que a suporta não é mudada. Aonde está o voto eletrónico, por exemplo? Por isto, e em conluio, todos os grandes partidos não querem largar mão. Não querem mudar para um sistema uninominal ou misto, através de círculos uninominais acrescido de um outro nacional de compensação como tão bem propõe o Partido Iniciativa Liberal com a sua proposta de criação de 150 círculos distribuídos por todo o território compensados com mais 80 deputados selecionados entre aqueles que “perderam” (os segundos lugares) nos 150 círculos, seguindo um critério de maior votação.

Este sistema poderia abrir a porta à entrada de novas forças políticas no parlamento e garantiria a vontade do eleitor e a representatividade efetiva; por outro lado os deputados olhariam com muito mais cuidado para assuntos regionais sem nunca perderem de vista os assuntos nacionais; e por último, os eleitores poderiam castigar diretamente aqueles candidatos que achem que não os representam. Atualmente, um candidato de um grande partido colocado no topo da lista num grande círculo tem eleição garantida, mesmo com um mau resultado do seu partido. Esse candidato não obtém o seu cargo pela escolha do eleitorado, mas sim pela escolha do líder partidário que o colocou naquele lugar da lista. Com este sistema, um mau, mas famoso candidato, poderia não ser eleito, mesmo que o seu partido tivesse um bom resultado eleitoral global. Isto também obrigaria a um cuidado adicional na escolha de todos os candidatos pelo que aumentaria sem dúvida a qualidade e evitaria a eleição de caciques e jotas apenas por paga de serviços que fizeram ao partido. Quando votar pense nisto.

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