Em projeto anunciado na Web Summit, Portugal e China vão criar, em 2019, um laboratório tecnológico direcionado para a construção de microssatélites e observação dos oceanos, um investimento público-privado de 50 milhões de euros a cinco anos. Há, desde já, catorze consórcios internacionais com interesse na construção da base para lançamento dos referidos microssatélites na Ilha de Santa Maria, nos Açores, a partir de 2021.
O ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Manuel Heitor, declarou que o ‘STARlab’, que estará a funcionar em pleno em março, terá dois polos, um em Matosinhos e outro em Peniche.
O anúncio foi feito pelo Ministro da Ciência e do Ensino Superior quase uma semana depois de ter terminado o prazo para empresas e entidades lançarem propostas no âmbito de um concurso público internacional lançado em setembro, que serviu para sentir o interesse do mercado.
O ministro da Ciência e Tecnologia, Manuel Heitor, espera ter um consórcio vencedor até maio do próximo ano. Segue-se um período de dois anos de concessão e construção, esperando-se que no verão de 2021 possam ocorrer os primeiros lançamentos.
Trata-se de um investimento global de 50 milhões de euros a cinco anos, repartido em partes iguais entre Portugal e a China, sendo que o financiamento português, de 25 milhões de euros, será público e privado.
O ministro adiantou que o investimento será canalizado sobretudo para o emprego qualificado, designadamente de engenheiros, e para a produção de microssatélites, setor no qual a China, assinalou, tem crescido.
‘STARLab’ promoverá abertura de novos centros científicos
Manuel Heitor exemplificou que o laboratório irá “desenvolver microssatélites em interligação com sensores em terra e no mar” que possam medir “as condições atmosféricas e a humidade do solo”, essenciais para a agricultura, e fazer observações oceânicas.
A criação do ‘STARLab’ será formalizada com assinatura de um protocolo entre os dois países durante a visita oficial do Presidente chinês, Xi Jinping, a Portugal, prevista para dezembro.
O laboratório resulta de uma colaboração entre a Fundação para a Ciência e Tecnologia, a empresa aeroespacial Tekever e o Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto, que tem projetos na área da vigilância marítima e exploração do mar profundo, e a Academia de Ciências Chinesa, através dos institutos de microssatélites e de oceanografia.
De acordo com um comunicado do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o ‘STARlab’ deverá incentivar a abertura de centros científicos e tecnológicos em Portugal e na China, neste caso em Xangai.
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Imagens: DR
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