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“Transparências“, de Adelaide Morgado, é a nova exposição de pintura que a Galeria Matriz-Arte irá inaugurar no próximo sábado, 10 de novembro, pelas 17h00. A exposição “Transparências” apresenta um conjunto de aguarelas, realizadas pela autora em 2017 e 2018, e estará patente ao público até 6 de dezembro.
Adelaide Morgado refere que “a expressividade e a cor se assumem como veículos para transmitir estados de espírito próprios da condição humana”. Assim, cada trabalho assume-se como a fixação, subjetiva, de “um momento de introspeção, assente em vivências particulares, mas que permitem a interiorização de inúmeras possibilidades narrativas”.
Sobre a jovem pintora, Helena Romão, a proprietária e curadora da MatrizArte, assinala o facto de se tratar “de uma artista que tem investido muito na técnica de aguarela, executando os seus trabalhos de um modo muito original e inovador, o que lhe tem vindo a dar bastante projeção.
Por seu turno, a ZetGallery, de Braga, salienta que a pintura da artista plástica “valoriza a dimensão material e espiritual do Homem, tomando como referente visual a linguagem corporal. É representado, através desta, um diálogo silencioso que comunica por gestos e expressões faciais assumidamente figurativos.
[Na sua pintura] é explorado o conceito de vulnerabilidade humana. As personagens são apresentadas na sua essência mais primitiva: desnudadas, inacabadas, frágeis e contudo inquietantemente belas. Nesse sentido, Adelaide Morgado encontra, entre outros artistas, em Alberto Giacometti um modelo inspirador adaptando o universo escultórico a um outro contexto pictórico que é o da aguarela.
Adelaide Morgado nasceu em França, em 1972. Atualmente vive em Aveiro. Graduada em gestão estratégica é, no entanto, na pintura que encontra a sua maior força de expressão, pelo que frequenta a Faculdade de Belas Artes do Porto, onde estuda esta arte plástica.
“Desenho e pinto desde que me conheço” e “considero que a pintura é uma forma de estar e de viver” são expressões com que se autobiografa. Afiança, por essa razão, que “o retrato, a expressividade do gesto e a cor são os elementos que dão mais força aos meus trabalhos”. Na pintura, começou por realizar trabalhos a óleo, há mais de 25 anos, mas é à aguarela, cujo encontro se tratou de “uma feliz coincidência”, que hoje em dia se dedica dado tratar-se de uma “técnica surpreendente e bastante versátil quando aplicada com outros materiais”.
Fontes: Galeria Matriz-Arte, Adelaide Morgado e ZetGallery.
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