Pub
Joanie Lemercier apresenta Microscapes, uma nova instalação fruto de residência artística no INL e ao abrigo do programa Scale Travels, iniciativa colaborativa que combina arte e nanotecnologia. A instalação, apresentada ontem numa sessão do INL Summit, está disponível para visita a partir de hoje na galeria INL, no gnration.
Depois de, em 2017, ter apresentado trabalhos artísticos por Tarik Barri (Holanda), Pedro Rebelo (Portugal) e Ryoichi Kurokawa (Japão), o programa Scale Travels recebeu em 2018 a artista alemã Antye Greie-Ripatti, conhecida por AGF, seguindo-se o conceituado artista norte-americano Matthew Biederman. O francês Joanie Lemercier é o mais recente artista convidado e apresenta a partir de hoje uma nova instalação que alia arte e nanotecnologia.
Na residência artística que levou a cabo no Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), o artista visual Joanie Lemercier encontrou o grupo de investigação em Nanoquímica a trabalhar no aprimoramento e otimização das tecnologias das células solares impressas e na exploração de como a nanotecnologia pode aumentar a eficiência de células fotovoltaicas. Lemercier observou a superfície de uma nova geração de células solares em desenvolvimento, teve acesso a amostras de laboratório e realizou visualizações de microscópio em várias etapas do processo. Das imagens e vídeos destas infinitamente complexas micro paisagens, Lemercier criou a instalação visual Microscapes, um trabalho que convida o visitante a descobrir estes universos invisíveis ao olho humano.
Com um extenso currículo e mundialmente reconhecido, Joanie Lemercier foca-se maioritariamente na projeção de luz no espaço e na sua influência na nossa perceção, tendo um forte interesse em estruturas físicas: da geometria aos padrões, passando pelas formas minimalistas. Lemercier questiona tópicos como a geometria, arquitetura, natureza e como o cosmos está estruturado. Iniciado por sua mãe, cerca dos 5 anos de idade, a desenhar padrões no computador, à medida que o seu trabalho de evoluiu, começou a brincar com essas estruturas concretas através da física e da filosofia de como a luz pode ser utilizada para manipular a realidade percebida. Em relação ao uso da luz, Joanie Lemercier considera que “a tecnologia permite a sua manipulação de tal forma que podemos enviar um pixel a centenas de metros de distância e ter um controle preciso sobre as suas propriedades, brilho e cor, em frequências muito altas. Projetores de baixo custo dão-nos milhões desses pixels para brincar, ótima oportunidade para criativos e artistas a utilizarem para modificar o espaço em redor”.
Joanie Lemercier iniciou-se na criação de arte em computador aos cinco anos de idade, frequentando aulas de desenho de padrões para tecidos ensinados por sua mãe. Os tópicos da sua educação inicial fundamentaram o seu interesse em estruturas físicas: geometria, padrões e formas minimalistas.
Fontes: gnration, INL e Joanie Lemercier
Imagem: INL
Se chegou até aqui é porque provavelmente aprecia o trabalho que estamos a desenvolver.
A Vila Nova é gratuita para os leitores e sempre será.
No entanto, a Vila Nova tem custos. Gostaríamos de poder vir a admitir pelo menos um jornalista a tempo inteiro que dinamizasse a área de reportagem e necessitamos manter e adquirir equipamento. Para além disso, há ainda uma série de outros custos associados à manutenção da Vila Nova na rede.
Se considera válido o trabalho realizado, não deixe de efetuar o seu simbólico contributo sob a forma de donativo através de multibanco ou netbanking.
NiB: 0065 0922 00017890002 91
IBAN: PT 50 0065 0922 00017890002 91
BIC/SWIFT: BESZ PT PL
Pub
Acerca do Autor
Comente este artigo
Only registered users can comment.