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Diogo Martins

Explicações de Português

 

 

[cancioneiro trovadoresco]

Nem tudo o que luz é ouro. Às vezes, é só texto: a mulher-letra, mia senhor, o desejo sexual sublimado em estoica cantoria para disciplinar o prazer e entreter a corte. Procura o cervo a focinhar na água, nomeia as ondas do mar de Vigo: tudo isto são estratégias do desejo, as manhas que se inventa para adiar ao máximo a coisa em si, o seio, a cama, o cheiro do cabelo pela manhã. Trovador: aperta ainda mais a fivela dos teus códigos, faz da interdição a dinamite do teu gozo (Kant, Sade, Lacan). Eis o teatro masoquista da fin’amors: sofrer faz-te bem à alma (dizem); não há melhor gineceu que o gineceu que tens aí, nesses filmes que fazes na cabeça, nessas pubescentes poluções noturnas que, com o devido arranjo musical, devêm cantigas. E porque o modo do desejo é a angústia do conjuntivo: “Assi me vingaria eu, / se eu podesse coita dar, / a quem me sempre coita deu.”

Depois, o amor e a saudade são travestis de escrita; a única lágrima a ser chorada é um borrão de tinta no teu contrato vassálico. E a ausência, a máquina desejante que faz o jogral dançar. Há mais verdade na ficção em que te moves do que naquilo que a tua máscara oculta (Žižek). E, acima de tudo, nunca te esqueças: o amor é o que não tens e o que não estás disposto a dar a quem nunca to pediu. Pensa no alien de Ridley Scott: o monstro a rebentar com o peito da personagem. É esse o xis insondável do desejo, o excesso insustentável da vida, aquilo que está a mais em ti mesmo/a: contenta-te com desejá-lo, mantém-te à distância daquilo que pensas quereres. Quando julgas que o possuis, das duas, uma: ou não o tens, ou jazes sem vida. Sabes bem que olhar o Sol só te cega.

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[lírica camoniana]

O amor, de novo: é fogo que arde sem se ver. A mulher, de novo: um mover d’olhos brando e piadoso. A natureza, de novo: o céu, a terra, o vento sossegado. Moral imoral da história: arquétipos platónicos correm-te nas veias, e uma dela há de rebentar-te na pele. Mas não é a alma que te pinga da artéria, não é luz o que te sai do corpo: das tuas trevas, sai-te sangue. E aí tens: o eudemonismo faz-te bem à alma, a Ideia arredonda-se na unha de Deus, mas o teu corpo pede pão, o teu sexo tem outra fome. O humano humaniza a medida áurea de todas as coisas, mas nenhuma coisa resiste à sua condição: algures, aqui e ali, Deus desfaz-se em sombras, os vermes apoderam-se da fruta, e eis essa pedra puxada pela imensa fome do chão. Nimbam-te o olhar de Beatrizes e Lauras: mas é de letras, isso. Os teus afetos são engenhosas rimas, mediação, sublimação, carne de texto. A tua biografia, uma bibliografia. O teu retrato, uma projeção (quantas vezes torpe, demasiado fácil, submissa à mais mesquinha das doenças políticas).

Lembra-te do Dr. Lecter (Ridley Scott, de novo): depois da ária, em Florença, diz de cor (do coração) o primeiro soneto de Dante na Vita Nuova. Perguntam-lhe se é possível um homem obsidiar-se a tal ponto por uma mulher só com um único encontro. Responde que sim, talvez. Mas – “Would she see through the bars of his plight and ache for him?” (E entretanto, algures no mundo, Clarice ainda acorda a meio da noite com o terrível balido dos cordeiros.)

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[Padre António Vieira]

Assim de repente, põe pausa no palavreado teórico que te obrigaram a decorar para o exame. O único conceito predicável que aqui está em causa é o de ler gratuitamente, o desinteresse salutar de experimentar os textos sem ameaças de castração. Põe os olhos nisto: “«Vós sois o sal da terra.» Quem é o sal da terra? Por mim, acho que são as pessoas mais ou menos (ou até completamente) marginais: as que protestam contra, contestam, põe dúvidas sobre, ignoram ou não levam a sério, riem de, gozam com – a sociedade onde (por acaso, dizia o outro) se encontram. Vê a gente uma cidade e repara logo que ela respira pelo lado da irregularidade. A irregularidade que cria, evidentemente. Os lugares estão cheios de bom comportamento, entradas e saídas nos escritórios, tanto de largura e altura para as intenções e os actos, os respeitosos cumprimentos a vossências – e a irremediável venda de cada um, a curto ou a longo prazo. Ele é tudo almas à comissão ou à consignação. Mas eis que aparecem os extravagantes, os originais, os bizarros, os exóticos, os despassarados, os que não, os que trazem uma lá deles no meio da cabeça esfuziante. Eles são o sal da terra.” (Herberto Helder, em minúsculas, 2018)

Tendo posto os olhos no texto, decide agora tu onde queres deixar o espírito.

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[Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett]

– Romeiro, romeiro, quem és tu?

– Ninguém.

Em parte, pronome indefinido. Em parte, vazio referencial. Para onde se dirige o dedo quando o apontamos para “ninguém”? Eis o problema. Ou seja, o homem regressa a casa e já não é o homem (já não é, portanto; ficara desprovido de ontologia, para não falar de toda a ganga civil), nem sequer regressa a lado algum (um Ulisses a quem Ítaca desaparecera do mapa, lançado de novo ao mar, mas um mar só feito de água, vazio de deuses, de mitos e de toda a esperança). Ou seja, o homem não existe mais: entropia, buraco negro, vazio. Não há nome para o Romeiro; é um espectro, a parte maldita do recalcado que regressa e contamina o presente, a mancha escura da qual já não conseguimos desviar o olhar, e que modifica o olhar, baralhando-lhe as coordenadas, rasgando-lhe a segurança do mapa. Perdição absoluta: morre aquele, mais aquele, mais aqueloutro. Morre um país inteiro no peito daquela criança, a pobre Maria, com as suas flores mais que murchas nas mãos. No meio do melodrama, Garrett faz-nos pensar: de que mitos somos feitos? E, sobretudo: de que tamanho é o fosso que vai de nós à projeção que fazemos desse coletivo chamado “nós”? Há que ter cuidado com D. Sebastião. Talvez seja melhor que nunca venha.

O resto é linguagem, o trabalho de Garrett sobre ela. Anacolutos, exclamações, lances retóricos, a sintaxe à beira do desfalque, do silvo, do soluço – o coração na ponta da língua relampejando as tempestades românticas da alma. Depois, o modelo da tragédia grega: essa felicidade de superfície que, logo desde o início, mal o pano vermelho se abre e nos dá a ver o cenário, “a Fortuna não deixa durar muito”. Perversidade do espectador: saber logo à partida que a coisa acabará mal para a família. E é a inescapável malignidade desse destino o que continua a atrair-nos para os clássicos gregos. Ou para os disaster movies.

 

[Cesário Verde]

VN Online | Diogo Martins - Explicações de Português, 1 e 2

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[Pessoa]

Foste ao Chiado, sentaste-te no seu colo. Sei, porque vi no Facebook. E tens um íman dele no frigorífico. Que bom.

Sim, o Desassossego. Mas leste mesmo o livro ou foste à net, ao Citador? Também és um desses lacaios com a palhinha espetada no umbigo, a sorver esse caldo requentado do teu ego em frases pequeninas, miudinhas, que aquecem o coraçãozinho mole dos teus futuros presumíveis eleitores? Acreditas mesmo que saiu da mão do Pessoa essa cocegazinha lírica, que tão bem fica nessa tua nova foto de perfil, gravatazinha da cor do partido & tal? Oh, que bem citas o “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”! Mas esse Deus que aí ressona no teu umbigo, a morrer de tédio pelas tuas autocongratulações, mais o cestinho das esmolas para onde te atiram paninhos quentes e encómios de rebuçado, desses que te rebentam as artérias do ego, esse Deus que dizes querer-te tanto a ti, messias do regimento de messias dos quais esperas telecomandar os aplausos de cada vez que regurgitas mais uma enchente de anáforas paralelísticas, soterradas nos lugares-comuns da parvónia, esse Deus, meu caro jotinha, foi feito à tua imagem e semelhança. E tanto se lhe dá chamar-se Deus, como chamar-se Doutor Peneiras, com o “espírito empreendedor” no primeiro lugar na lista de virtudes que vendes no CV. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. E já que tens sensibilidade para perceber o quão prestável parece ser a literatura e a poesia nas lides do autobajulanço, tem ao menos a dignidade de não tresler de forma tão explícita o que Pessoa de facto escrevera. Inventa os próprios clichés, se quiseres; não prostituas mensagens alheias. A visão desse verso é tudo menos míope, tudo menos essa bestial vocação para aparecer fotografia aqui, fotografia ali, ora cortando fitas, ora recebendo mais um atestado de participação. Porque Deus quer, o homem sonha, a obra nasce – e é preciso uma humildade do caraças para te despojares de toda e qualquer pompa e, na mais ínfima nudez, na solidão que ninguém vê, deslindares o secreto intento que está por de trás de uma obra que foi beber o título a um verso da Eneida de Vergílio: mens agitat molem. Devagar: mens agitat molem. Qualquer coisa como: o espírito move a massa, o corpo.

Da próxima vez que lamberes botas ou assistires, indulgente, a alguém lambendo as tuas, pergunta aí ao teu Deus se o sonho que sonhas é essa imensa obra de saliva. Se Ele por acaso disser que sim, então pronto. Parabéns. Tira lá a selfie, dispõe-na no Facebook para a gente poder adorar. E, por cima, coloca-lhe isto: “O criador do espelho envenenou a alma humana.” (Bernardo Soares, Livro do Desassossego, fragmento 466)

 

[Caeiro]

Se para Cézanne a pintura colocava o enigma de ver enquanto problema, podemos dizer que Alberto Caeiro põe à prova a razão de ser da literatura, de existir linguagem que a diga, versos que sabem, ou não, florir. O problema é esta frase poder ser articulada, ser

lida por outros olhos, saber-se legível e pensável. Isto, leitor, que estás a seguir é uma dor de cabeça para Caeiro (a dor de saber que é possível dizer “dor de cabeça”; o que ele quer é senti-la e não lhe saber o nome). O problema de haver nomes, conceitos, interpretações, metafísica, religião, deus, deuses, mal-entendidos, o Bem, o Mal, a filosofia. Para não se falar das taxas de juro, do PIB ou das comissões de inquérito.

Aí está: o mistério das coisas é que elas não têm mistério nenhum. O anti-metafísico que funda uma inteira metafísica. O problema de dizer as coisas – água, Sol, pedra, árvore – é que somos nós que as dizemos, não são elas que se nomeiam água, Sol, pedra, árvore. Eis o desassossego. Estender-se ao sol com os olhos quentes: eis a utopia, eis a ilusão. A impossibilidade de nos estendermos ao sol com os olhos quentes de tanto ver. Parece-nos tudo feliz, mas há um grito que corre nesta seiva: é que isto são tudo poemas. O real continua a ser outra coisa, a ser isso.

Mas à parte estes nós, não há como resistir à simplicidade luzidia de Caeiro, a esse modo de estar que recusa todo o ser (ou que se esforça, enfim, por recusá-lo), nestes e noutros versos afins, como uma prosa que sai da respiração mais íntima do mundo, como se essa respiração pudesse, enfim, escrever em prosa, escrever-se no pó que trazemos da rua, no zumbido das abelhas, no gomoso sabor das amoras (daqui poderíamos saltar para a claridade lírica de Eugénio de Andrade – mas ide ao google): “Bendito seja o mesmo sol de outras terras / Que faz meus irmãos todos os homens, / Porque todos os homens, um momento do dia, o olham como eu, / E nesse puro momento / Todo limpo e sensível / Regressam lacrimosamente / E com um suspiro que mal sentem / Ao Homem verdadeiro e primitivo / Que via o sol nascer e ainda o não adorava. / Porque isso é natural – mais natural / Que adorar o sol e depois Deus / E depois tudo o mais que não há.

 

[Campos]

Lembro-me da primeira vez que li o poema “Aniversário”. Décimo-segundo ano, aula de Português, a própria disposição gráfica do poema no manual (seguido, no fim, de um quadro de Chagall). Lembro-me de pensar assim: “Quem me dera ter sido eu a escrever isto.” E pensei-o, é certo, mas só depois de o assombro assentar, para que os pés das ideias chegassem de vez ao chão e, enfim, as palavras pudessem nomear vagamente esse impacto. “No dia em que festejavam o dia dos meus anos / Eu era feliz e ninguém estava morto”. Também na minha altura se embalsamava estes dizeres em botas-de-elástico do tipo “nostalgia de infância” – fórmula certa e segura, garantia de sucesso caso a deixássemos escrita, tal e qual, na folha de exame. Assim seja. Mas isso, como agora, é apenas entulho, quase uma forma de calarmos o texto para melhor ouvirmos o som da nossa própria voz. Maior seria a beleza de tudo isto se, após a leitura do poema, nos deixássemos todos a ouvir a própria respiração do silêncio, a densidade do assombro, a partilha desta condição de sermos todos bichos sensíveis da mesma espécie – e, por isso mesmo, sermos a certeza de termos nascido e a certeza de morrermos em data incerta. Seres vivos, absolutamente vivos, radicalmente vivos, e, por isso, com um passado atrás de nós e à nossa frente, essa memória que nos atraiçoa sempre, esses olhos que veem um olhar no exercício de ver: e daí o passado, o vivido, o vivível, o sonhado, e a ambivalência entre tudo isto, a dor que fica pelo que foi (ou pelo que imaginamos ter sido – “E eu era feliz? Não sei: / Fui-o outrora agora”, lê-se noutro poema de Pessoa). Porque a dor é física, mesmo a dor de pensar: “Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!

Lemos este heterónimo hoje e reconhecemos nele os ansiolíticos do nosso tempo, a ressaca de mais uma noite de felicidade postiça, os becos sujos da cidade, o excesso de luz nos ecrãs, os néons a piscar, o pré-anúncio da (in)sensibilidade pós-moderna (como diz Peter Sloterdijk, algures, sabemo-nos pós-modernos de cada vez que um engarrafamento nos estaciona ao fim da tarde; e, por detrás desta citação, vem-me sempre à memória o videoclip dos R.E.M., o do “Everybody Hurts”, com a cadência triste da canção). A consciência, enfim, da morte de Deus devolve ao homem um reflexo terrível no espelho: uma massa informe perecível, um corpo com a alma em farelos, aniversários cujo canto e encanto não são mais substância ontológica do tempo, mas a austeridade fria dos números, das datas, dos prazos de validade. Como no poema: “Hoje já não faço anos. / Duro.”

 

[qualquer coisa assim]

Uma vez, já depois do meu período de aulas como seu professor, um aluno aproximou-se de mim (tanto quanto de aproximações se faz a comunicação por chats e demais veredas digitais) e perguntou-me por Dante. Queria lê-lo porque, numa troca de prendas de um Natal escolar, lhe dei um livrinho com algumas novelas de Boccaccio, uma das quais, em nota de rodapé, fazia referência ao poeta da língua toscana. Meses depois, dei-lhe a minha edição da Divina Comédia (na altura, a tradução de Vasco Graça Moura não havia ainda sido relançada pela Quetzal). Tudo isto para dizer que, há uns anos, numa escola de Famalicão, houve um miúdo nos seus dezasseis, dezassete anos que apresentou aos colegas da turma a Divina Comédia de Dante, depois de ler a obra na íntegra. Inferno, Purgatório e Paraíso.

Não terá tido tempo, é certo, nem sequer para esboçar aquilo que se finge fazer com Os Lusíadas camonianos, mas não é essa a questão. O importante disto (o importante para mim, claro, mas sem fazer grande estrilho, que a vida e o tempo encontram sempre o seu modo especial de se vingarem sobre os livros que lemos e, com alguma magoada perversidade, sobre os livros que damos, e a quem o fazemos), o importante disto, dizia, tem só que ver com a genuína gratuitidade dos encontros. Os encontros entre pessoas e entre livros, esses acidentes de percurso, que nos chegam sem porquê. A forma radicalmente absurda que marca a contingência na qual determinado texto, um tal autor, um certo clássico, chega às mãos de um aluno, só porque alguma coisa do instinto, alguma presunção da idade, algum nome a remoer-lhe dentro – Dante, Beatriz, o céu, o inferno – o incita a testar o seu eco, na imperícia adolescente de quem mergulha a fundo sem saber ao certo a profundidade das águas. E mergulha-se, vai-se até onde o corpo pode ir, para daí em diante deixar que seja a alma (ou o que se lhe quiser chamar) a fazer o seu caminho, a sua imobilidade movente. Esse modo de existir que só no silêncio dos livros reconhece o que de gémeo tem no silêncio da vida, as suas vozes, os seus rostos, as suas dissemelhanças.

Não há, para mim, outra maneira de dar aulas de Português que não passe por esta condição de partilha, por esta errância que nada tem de comensurável, de premeditável sequer. E partilhar implica tempo: não como uma cláusula ou pré-requisito formal, e por isso sofrível pela sua falta, mas como única condição para que uma aula realmente se inscreva como acontecimento, experiência do corpo, memória viva. Escusado será dizer que a obrigação de avaliar, de pôr números nisto, é inimiga do tempo. Do tempo, das aulas, da leitura. E se um dia a vergonha nos forçar a chamar os bois pelos nomes, por esta altura do mês de julho, teremos alunos a realizar o exame, não de português, mas da esquizofrenia. Lucram os centros de estudo, mais os artesãos dos manuais auxiliares e de toda essa tralha livresca que esmaga a experiência de ler com a mais esquelética mecânica dos sentidos.

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‘Os Lusíadas’ e a exaltação do povo português

Imagens: Diogo Martins

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