Questionário de Proust | Paulo Alexandre Matos Cunha

Questionário de Proust | Paulo Alexandre Matos Cunha

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Paulo Alexandre Matos Cunha nasceu a 22 de agosto de 1971, na freguesia de Gavião, em Vila Nova de Famalicão. Reside em Famalicão, é casado e pai de duas filhas. Amante confesso do desporto e da natureza, é praticante de atletismo e de ciclismo todo o terreno.

É licenciado em Direito pela Universidade Lusíada do Porto. Pós-graduado em Direito do Ambiente e Mestre em Ciências Jurídico-Políticas pela Universidade de Coimbra é Professor na Faculdade de Direito da Universidade Lusíada do Porto.

Entre 2009 e 2013 foi vice-presidente da Câmara Municipal, tendo assumido os pelouros da Cultura, Freguesias, Turismo e Defesa do Consumidor.

É Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão desde 2013, assumindo também desde essa altura a presidência do Conselho Regional do Norte, órgão consultivo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), que integra os 86 Presidentes de Câmara da Região Norte e cerca de duas dezenas de organizações sociais, económicas, ambientais e científicas representativas do tecido institucional, bem como representantes dos serviços regionais de vários ministérios.

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1- Qual é para si o cúmulo da miséria moral?

A desonestidade.

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2- O seu ideal de felicidade terrestre?

Viver a vida na sua plenitude, nas alturas próprias e com os ingredientes ajustados. Em comunhão comigo próprio, com a minha família, com a minha comunidade e com os outros e nas devidas proporções.

 

3- Que culpas, a seu ver, requerem mais indulgência?

As acidentais.

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4- E menos indulgência?

As reiteradas.

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5- Qual a sua personalidade histórica favorita?

Jesus Cristo. A sociedade ocidental está historicamente fundada nos valores cristãos que são aqueles que melhor defendem o Homem e a Humanidade.

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6- E as heroínas mais admiráveis na vida real?

Todas as mulheres que ao tornarem-se mães abdicam muito do si mas que ao mesmo tempo ainda encontram espaço para si e para se afirmarem nas suas profissões e comunidades.

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7- A sua heroína preferida na ficção?

A Maria Moisés das Novelas do Minho de Camilo Castelo Branco.

 

8- O seu pintor favorito?

Vieira da Silva, Amadeu de Sousa Cardoso.

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9- O seu músico preferido?

Diria que sou um ouvinte multidisciplinar. Deixo a música vir ao meu encontro sobretudo através da rádio.

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10- Que qualidade mais aprecia no homem?

A honestidade.

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11- Que qualidade prefere na mulher?

A honestidade.

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12- A sua ocupação preferida?

Sem pretensiosismos de qualquer espécie, o papel de cidadão comprometido com a sua comunidade e com responsabilidades acrescidas, fruto do cargo que exerço, ocupa a maioria do meu tempo e sinto-me bem com isso.

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13- Quem gostaria de ter sido?

Sinto-me plenamente realizado do ponto de vista pessoal e profissional e, por isso, nunca pensei sinceramente nessa questão. Imagino-me a chegar a uma fase mais avançada da minha vida, a olhar para trás e a dizer com convicção que foi um gosto ter sido o Paulo Cunha. Gostaria disso e tudo farei para que isso aconteça.

 

14- O principal atributo do seu carácter?

Ninguém é bom juiz em causa própria

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15- O que mais apetece aos amigos?

A lealdade.

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16- O seu principal defeito?

Mesmo nos defeitos, ninguém é bom juiz em causa própria.

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17- O seu sonho de felicidade?

Ser Feliz!

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18- Qual a maior das desgraças?

A guerra. A intolerância.

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19- Que profissão, que não fosse a de escritor gostaria de ter exercido?

A que exerço.

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20- Que cor prefere?

A simpatia clubística influencia a preferência: azul do Famalicão e vermelho do Benfica.

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21- A flor que mais gosta?

Margarida do Campo.

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22- O pássaro que lhe merece mais simpatia?

A minha naturalidade influencia a minha inclinação: o Gavião.

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23- Os seus ficcionistas preferidos?

Camilo Castelo Branco.

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24- Poetas preferidos?

Fernando Pessoa, Mário Cesariny, Miguel Torga.

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25- O seu herói?

‘Todos aqueles que não desistiram de lutar por um mundo melhor, muitas vezes em prejuízo da própria vida.’ Martin Luther King, cujos 50 anos da morte foram assinalados neste mês de Abril, é um bom exemplo.

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26- Os seus heróis da vida real?

Os meus pais.

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27- As suas heroínas da história?

A mesma resposta da pergunta sobre o meu herói. Neste caso, todas aquelas que lutaram pela defesa da liberdade e da dignidade humana.

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28- Que mais detesta no homem?

A Falsidade.

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29- Caracteres históricos que mais abomina?

Todos os que estão ligados a movimentos que envergonham a humanidade. A suástica do III Reich é um bom exemplo mas, infelizmente, há mais.

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30- Que facto, de ponto de vista guerreiro, mais admira?

A coragem.

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31- A reforma política que mais ambiciono no mundo?

A salvaguarda universal pelos direitos humanos. O respeito e a tolerância universal pela diferença.

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32- O dom natural que gostaria de possuir?

Sabedoria plena e multidisciplinar.

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33- Como desejaria morrer?

Em Paz.

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34- Estado presente do seu espírito?

Focado e concentrado na gestão do Município de Vila Nova de Famalicão.

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35- A sua divisa?

Nada se consegue sem trabalho e dedicação.

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36- Qual é o maior problema em aberto do concelho?

As assimetrias que ainda subsistem entre a ruralidade e a urbanidade do concelho, nomeadamente ao nível da igualdade no acesso a bens e serviços públicos.

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37- Qual a área de problemas que se podem considerar satisfatoriamente resolvidos no território municipal?

A área da Educação.

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38- Que obra importante está ainda em falta entre nós?

A da Cidadania.

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39- De que mais se orgulha no seu concelho?

Das pessoas.

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40- Qual o livro mais importante do mundo para si?

O mais lido de todos: A Bíblia Sagrada.

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Categorias: Sociedade

Acerca do Autor

Agostinho Fernandes

Agostinho Peixoto Fernandes nasceu em Joane, em 1942. Após a instrução primária, ingressou na austera Ordem do Carmo, em Viana do Castelo, tendo terminado a licenciatura em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Como professor do ensino Secundário ocupou, a partir de 1974, vários cargos de gestão em estabelecimentos de ensino. Entre 1980 e 1982 foi vereador da Cultura, pelo Partido Socialista, na Câmara Municipal de Famalicão, sendo Presidente Antero Martins do PSD, onde alicerçou uma política inovadora nesta área. Promoveu os Encontros Municipais e de Formação Autárquica, fundou o Boletim Cultural. Dinamizou o movimento associativo local. Em 1983 foi eleito presidente da Câmara de Famalicão, cargo que ocupou até 2001. O seu trabalho de autarca a favor da educação, ensino e acção social (foi um dos primeiros autarcas do país a criar no seu concelho uma rede pública de infantários) foi reconhecido em 1993 pela UNICEF, que o declarou “Presidente da Câmara Amigo das Crianças”. Ao longo dos seus sucessivos mandatos – que se estenderam por um período de quase 20 anos – o concelho transfigurou-se. A ele se deve a implantação de importantes infra-estruturas como o Citeve, Matadouro Central, Universidade Lusíada, Escola Superior de Saúde do Vale do Ave, Biblioteca Municipal, Artave, Centro Coordenador de Transportes, Casa das Artes, Museu da Indústria Têxtil e piscinas municipais. Também tomou decisões polémicas, como a urbanização da parte dos terrenos de Sinçães, a instalação de grandes e médias superfícies comerciais à entrada da cidade e a demolição do Cine-Teatro Augusto Correia. Foi um dos fundadores da Associação de Municípios do Vale do Ave, tendo, neste âmbito, enfrentando a maior contestação popular dos seus mandatos com a construção da ETRSU de Riba de Ave. É sócio de inúmeras associações cívicas, culturais e de solidariedade social e foi mandatário concelhio de Mário Soares e Jorge Sampaio (1º mandato) nas suas campanhas à Presidência da República.

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