A pouco mais de um mês das eleições autárquicas, afinam-se as estratégias e as jogadas políticas que vão levar aos Barcelenses, as ideias, os projectos e objectivos das forças partidárias concorrentes a este plebiscito.
Após as palhaçadas imberbes com que os principais partidos em Barcelos – PS e PSD – presentearam os munícipes no é / não é, no vai na lista ou não vai, na escolha de um candidato fantoche que acabou por não ser, nas providências cautelares mal-amanhadas, nas impugnações e, a finalizar, na vergonhosa, indecorosa e inaceitável indicação do actual Presidente de Câmara para cabeça de lista à candidatura à Assembleia Municipal – na senda do mainstream socialista nacional, típico polvo habitual do Largo do Rato.
Um festival de cenas, de como não fazer política.
Barcelos e Arcozelo serão decisivos
Neste momento, os principais dados estão lançados. Assim sendo, podemos desde já, prever um leque variado de cenários.
A começar pela conquista da vitória eleitoral. Analisando bem a situação, salvo algum cataclismo, só sairá vencedor desta contenda quem conseguir a maioria de votos na malha urbana e arredores.
Barcelos e Arcozelo vão ser decisivos na atribuição dos Paços do Concelho, pelo que são deveras importantes as candidaturas à UF de Barcelos e à freguesia de Arcozelo, no que concerne à dinamização e alavancagem da candidatura à Presidência da Câmara.
Pelo que sabemos, existem 3 candidaturas capazes de fazer esse efeito.
Em Barcelos, o PS apresenta uma figura conhecida e reconhecida, com bastante experiência autárquica, o Todos Barcelos (TB) apresenta o delfim do actual Presidente desta União de Freguesias, que mais não é que o seu Presidente da actual mesa da Assembleia de Freguesia, e, por último, a Coligação Barcelos Mais Futuro que primou pela renovação e apresentou uma candidata da sociedade civil, sem qualquer experiência política, porém coadjuvada por 2 elementos competentes politicamente e muito válidos, oriundos da lista anterior que terão como missão, no mínimo, agregar mais de 2300 votos.
Em Arcozelo, o PS apresenta a continuidade do actual Presidente de Junta, e a Coligação Barcelos Mais Futuro indicou uma militante com curriculum invejável e de qualidade, acompanhada de personalidades com experiência política comprovada e de excelência que poderão atenuar a diferença de votos entre os dois concorrentes.
Vai ser neste espaço que se vai jogar o xadrez camarário.
Nas restantes freguesias, pelo andar da carruagem, é muito difícil prever o seu desfecho.
Partido Socialista deverá continuar a dominar maioria das freguesias
Na maioria das freguesias, o Partido Socialista parece continuar a ser dominador.
Para já, sabemos que o PS Barcelos, à partida, perdeu uma UF, para a Coligação, porém movimento independente, pode retirar uma freguesia ao PSD e o PS pode capitalizar isso numa ou noutra freguesia. O Barcelos Terra de Futuro (BTF), à partida, perdeu uma freguesia para o PS.
Haverá também de ter em conta o final de ciclo ou não recandidaturas, no poder em algumas freguesias, onde os últimos resultados foram muito próximos, e por conseguinte, poderão indiciar possível mudança de cor política.
Ainda existem os movimentos independentes e a incerteza Chega, concorrente a 15 freguesias que pode fazer mossa, principalmente na Coligação.
As contas das freguesias irão ser feitas no final, mas teremos de perceber efectivamente qual a mais-valia da Coligação nesse aspecto.
O PSD Barcelos ganhou nas últimas eleições autárquicas 17 freguesias, o BTF ganhou em 10, na altura se saberá se algumas destas freguesias mudaram de cor ou não.
A corrida começou, o Partido Socialista vai na dianteira, mas tudo pode acontecer; ou talvez não.
O palco é agora dos intervenientes.
No dia 26 de Setembro, à noite, a certeza será uma realidade.
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