OCDE revela, no Relatório de Perspetivas Económicas de Março de 2021, que economia de EUA, Alemanha e Espanha ganham força face ao final de 2020. Entre as maiores economias, cujo crescimento foi revisto em alta, e de forma significativa nalguns casos, registam-se valores tão altos como o dobro, caso dos Estados Unidos registando um salto de 3,2% para 6,5%. China, Rússia e Arábia Saudita são as exceções que confirmam a regra.
Para o turismo, as exportações portuguesas e para a captação de investimentos, este facto é positivo para Portugal. No entanto, as incertezas continuam ao virar da esquina.
A zona euro, no seu conjunto, deve crescer com mais força do que se previa, havendo sinais de divergência na força da retoma entre os vários países. Alemanha e Espanha devem crescer mais do que se pensava há três meses. França e Itália, nem por isso, conforme refere Luís Reis Ribeiro, no Dinheiro Vivo.
Vacinação rápida e eficaz importante para retoma
Em muitos setores, a atividade económica cresceu e adaptou-se parcialmente às restrições da pandemia. A distribuição de vacinas, embora desigual, está a ganhar impulso e os estímulos estaduais, em particular dos Estados Unidos, deverão dar-lhe um grande impulso adicional. Contudo, as perspetivas de crescimento sustentável variam amplamente de país para país e de setor para setor. Para que se mantenham favoráveis e tudo corra pelo melhor, é crítico que a vacinação seja mais rápida e eficaz em todo o mundo.
Ao longo dos últimos meses, viram-se sinais claros de recuperação do comércio internacional e da produção industrial. O crescimento do PIB global encontra-se agora projetado para 5,6% este ano, uma revisão em alta de mais de 1 ponto percentual em relação a dezembro passado. A produção mundial deverá atingir níveis pré-pandémicos em meados de 2021, mas muito dependerá da corrida entre as vacinas e as variantes emergentes do vírus.
Distribuição global da vacina influenciará desigual crescimento económico
A distribuição global da vacina permanece desigual, com restrições permanecendo em alguns países e setores. As perspectivas de crescimento melhorariam o cenário positivo se a produção e distribuição das doses acelerassem, fossem melhor coordenadas em todo o mundo e se antecipassem às mutações do vírus. Isso permitiria que as medidas de contenção fossem relaxadas mais rapidamente e que a produção global se aproximasse das projeções de atividade pré-pandémica. Por outro lado, o cenário tornar-se-ia negativo se os gastos do consumidor e a confiança dos empresários fossem atingidos caso os programas de vacinação não sejam rápidos o suficiente para reduzir as taxas de infecção ou novas variantes se tornem mais difundidas e exigijam mudanças nas vacinas atuais.
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Imagem: Ivan Bandura/Unsplash
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