Politécnicos são locais seguros para estudar

 

 

O presidente do CCISP, Pedro Dominguinhos, afirma que “os Institutos Superiores Politécnicos são locais seguros para estudar e investigar”.

O ensino presencial no ensino superior politécnico é de extrema importância, mas existe em simultâneo necessidade de um maior investimento na digitalização do setor, no momento atual, considera o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP). A posição foi divulgada após reunião com Manuel Heitor, o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Politécnicos: locais seguros para estudar

O presidente do CCISP, Pedro Dominguinhos, afirma que “os Institutos Superiores Politécnicos são locais seguros para estudar e investigar, quer pela qualidade da formação e investigação realizadas, nacional e internacionalmente reconhecidas, quer pelas condições tecnológicas e materiais que oferecem, designadamente, para lidar com a pandemia provocada pela Covid-19“. E reforça: “Os Politécnicos podem ser considerados locais de baixo risco de contágio pois, desde o início do ano letivo, os casos registados são em número reduzido face à totalidade da comunidade académica, para além da sua esmagadora maioria ser proveniente de ambientes externos ao ensino superior”.

Parceria com autoridades de saúde e comunidades

Este ano verificou-se também um aumento de 24%, no ingresso em instituições politécnicas localizadas em territórios de menor pressão demográfica, revelador do compromisso que os Politécnicos têm demonstrado com os territórios e com a formação ao longo da vida. Neste âmbito, as instituições politécnicas têm vindo a desenvolver programas de voluntariado junto das comunidades locais, com a participação ativa dos estudantes, contribuindo de uma forma importante para o combate à pandemia, quer seja nos rastreios em parceria com as autoridades de saúde, quer junto de grupos mais vulneráveis, como idosos e pessoas carenciadas, até a projetos de investigação relacionados com a Covid-19.

Contudo, umas das preocupações manifestadas pelo CCISP nesta reunião prende-se com a recusa de algumas unidades de saúde em acolher ensaios clínicos, podendo vir a colocar em causa o ano letivo para os estudantes da área da Saúde, que possuem as competências fundamentais para estagiar nestes locais e cuja formação prática é essencial.

Digitalização do Ensino Superior indispensável

No que se refere ao Plano de Recuperação e Resiliência, o CCISP entende que deverão ser reforçadas três áreas, todas elas relacionadas com a digitalização do ensino superior, sobretudo ao nível da inovação pedagógica e aposta na formação ao longo da vida, mas também ao nível de todo o processo de desmaterialização e processos de gestão.

Adequação de cursos às necessidades de diferentes públicos

O CCISP acrescenta ainda à lista de ações relevantes a planear um programa de investimentos na modernização das infraestruturas académicas, incluindo equipamentos que carecem de intervenções importantes para continuar a garantir a sua operacionalidade. Por outro lado, afirma a necessidade de intervenção num programa de capacitação pedagógica e promoção do sucesso académico, de forma a reforçar metodologias de ensino e aprendizagem mais ativas, construir percursos customizados que vão ao encontro da diversidade dos diferentes públicos que hoje estudam no ensino superior, em articulação com o ensino secundário, nas suas vertentes, empresas e demais organizações.

Melhorar qualificação de docentes e alunos

O reforço da qualificação da população portuguesa é a prioridade estratégica do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, que defende um ensino superior para todos, baseado em metodologias pedagógicas ativas, assentes em simulações, problem/project based learningproject based research, sempre com a aposta na formação pedagógica dos docentes, essenciais para promover o sucesso académico dos estudantes.

 

Imagem: IPCA

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