Sofia Tavares exemplo de cidadania ativa na área do Ambiente

 

 

A famalicense Sofia Tavares foi uma das vencedoras do prémio Cidadania Ativa (edição 2020), que reconhece o trabalho dos estudantes da Universidade do Porto nas áreas da Solidariedade, Empreendedorismo, Pedagogia e Desporto e Ambiente, pelo destaque no desenvolvimento de atividades extracurriculares, divulgou o Notícias. A estudante tem-se vindo a destacar pelo dinamismo e espírito de iniciativa na defesa de diversas causas ambientais.

Estudante de Mestrado em Toxicologia e Contaminação Ambientais no ICBAS e na Faculdade de Ciências da U.Porto (FCUP),  Sofia Tavares descobriu muito cedo, ainda na infância na verdade, que queria ser Bióloga Marinha: “Perguntavam-me se era para treinar golfinhos e eu respondia logo que não, que queria era estudar a grande barreira de coral na Austrália. Eu via muitos documentários…”, explica.

É fácil assim perceber por que a jovem  de Famalicão escolheu a biologia para desempenhar o seu papel no mundo. “Ter uma vida que me permita ter uma pegada neutra ou positiva no planeta, ajudando a implementar formas de regenerar o planeta”, complementou a jovem em entrevista concedida a Eunice Sousa.

Foi por essa época que Sofia Tavares percebeu que a natureza se encontrava em grande perigo e precisava (e continua a precisar) de proteção. “Eu era aquela pessoa chata que não deixava as pessoas atirar lixo ao chão”, confessou, a este propósito e em tom de brincadeira, a Rui Teixeira e Tiago Reis.

Apaixonada pela natureza, em 2014, deu um passo decisivo quando ingressou na licenciatura em Ciências do Meio Aquático do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) e aí se desenvolveu diversos estágios extracurriculares em diferentes laboratórios. Então Sofia percebeu que gestos quotidianos como a prática da reciclagem, o desligar dos interruptores elétricos e o fechar da torneira da água quando não a estamos a utilizar são insuficientes para devolver equilíbrio à natureza.

Começou aos poucos a interessar-se por encontrar e aplicar estratégias de redução do (também seu) impacto ambiental: “Andar de transportes públicos para todo o lado, reduzir o consumo de carne, procurar alimentos locais e sazonais, reduzir ao máximo as embalagens (desde alimentos a produtos de higiene), comprar em segunda mão e, acima de tudo, comprar menos. Muito menos…”

A frequentar desde 2018 o Mestrado em Toxicologia e Contaminação Ambientais do ICBAS/FCUP, Sofia Tavares está focada atualmente na tese de dissertação – centrada nas comunidades microbiológicas associadas a redes de pesca perdidas – que está a desenvolver no EcoBioTec no Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiente (CIIMAR), no âmbito do programa pré-graduado Blue Young Talent (BYTplus).

Apesar de possuir um calendário muito ocupado, a proteção ambiental continua a ser uma prioridade para a jovem bióloga marinha. E faz por transmiti-la aos mais novos como monitora do CIIMAR, onde faz visitas guiadas e desenvolve a temática “Plástico nos Oceanos” com alunos do ensino básico. Em paralelo, é também dinamizadora no movimento Let’s Swap, iniciativa que ajudou a fundar em 2019 com o objetivo de promover a troca de roupas. Esta é uma forma de combater o desperdício têxtil da fast fashion (uma das indústrias mais poluentes do planeta e que se encontra associada a vastos problema de ordem ética) e promover a economia circular. “Sempre que posso, participo [ainda] na Greve Climática e ajudo outros grupos de ativismo”, confessa.

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Fonte: Notícias; Imagens: (0) ST, (1) LS

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