Mobilidade | Divagações sobre a ferrovia

 

 

Partindo de duas premissas, a primeira que o Aeroporto Sá Carneiro serve todo o Norte; e a segunda que é apanágio deste governo investir na ferrovia. Pergunto:

Porque é que o Minho, (entenda-se zonas de Guimarães, Famalicão, Braga e Barcelos) não tem uma ligação ferroviária direta ao Aeroporto? Será que ninguém anda a pensar nisto?

Na realidade para ir por via férrea, por exemplo de Braga a Pedras Rubras, uma pessoa terá de ir no comboio da CP até Campanhã e daí apanhar o Metro para o Aeroporto pela linha B (vermelha) e mesmo assim ter depois de trocar (ou na Trindade ou na Estação de Verdes) para a Linha E. Ou seja, no mínimo três composições e mais de duas horas de Viagem!

A adiada construção da extensão da linha C do Metro do Porto até à Trofa (estação CP), só por si reduziria bastante o tempo desta viagem, contudo, mesmo assim seria preciso trocar de composição na Trofa seguir então nessa linha até à estação da Fonte do Cuco e aí passar para a linha E, andando depois disto tudo mais 5 estações até ao Aeroporto. Ou seja, continuam três Composições e uma grande volta, mas com a vantagem de uma redução substancial do tempo de viagem. Seria uma solução intermédia, mas não a ideal.

A solução ótima, a que serviria toda a População do Minho, o turismo e a mobilidade passaria, a meu ver, por uma ligação conforme o esquema que apresento na imagem. Ou seja, um Shutle entre a estação da Zona Industrial (ZI) da Maia (linha C) e o Aeroporto. Esta pequena ligação de 2,3 kms, podia ser feita em via simples, com uma pequena composição que de pouco em pouco tempo andasse num ir e vir, servindo não só todos que viessem da CP via Trofa, como toda a população, comércio, serviços do todo nordeste do Grande Porto, a ZI da Maia e o Próprio ISMai.

Ou seja, uma solução extremamente viável e barata, que só por si reduziria o tempo de viagem a menos de 1 hora para quem vem de Braga ou de Guimarães e serviria toda uma enorme população, potenciando o turismo da Zona Minho e a produtividade desta região.

Eis uma sugestão que tanto a Metro do Porto como o Governo deveriam pensar. Isto sim, seria pensar na ferrovia com bom senso.

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