A CGTP-IN junta-se ao coro de vozes que repudiam a recente determinação de serviços mínimos nas escolas em resposta à greve decretada pelo STOP (Sindicato de Todos os Profissionais da Educação), apesar de este sindicato não se encontrar filiado na organização. Tal como a própria greve, sendo inédita no nosso país, esta determinação, “procura abrir um precedente para pôr em causa o [respetivo] direito” destes trabalhadores.
A Intersindical promete, por isso, um “firme combate a todas e quaisquer manobras que procurem pôr em causa os direitos dos trabalhadores, em particular o direito à greve”, direito conquistado em “Abril”, e por eles utilizado quando outras formas de negociação não dão quaisquer resultados ou quando estes são irrisórios para fazer face às suas necessidades.
“Ao Governo, o que se exige, é a resposta às justas reivindicações dos trabalhadores, o respeito pelos seus direitos, a garantia de emprego seguro, a valorização das carreiras e profissões, salários dignos e valorizados, bem como a defesa e o reforço das funções sociais do Estado – também por via da valorização dos trabalhadores que as asseguram”, destaca a CGTP.
Manifestando-se contra os serviços mínimos decretados porque “a greve é um direito de todos os trabalhadores, forma maior da sua luta, um direito fundamental com consagração constitucional”, lembra a Direção da organização que este “é um direito irrenunciável”. E acrescenta: “Impedir o seu exercício, minimizá-lo e até descredibilizá-lo” tem apenas o “objetivo de retirar força à luta dos trabalhadores”.
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Imagem: Pedro Costa