Desde sempre que a procura de mais e melhores oportunidades de emprego bem como da melhoria das condições de vida motiva a mobilização de pessoas para os grandes centros urbanos, realidade essa da qual a cidade do Porto não é exceção.
No entanto, um dos problemas que resulta desta procura é um crescimento desmedido das grandes áreas metropolitanas, crescimento esse que nem sempre é acompanhado pelo desenvolvimento de infraestruturas e políticas de urbanismo que tornem estes centros urbanos mais económicos, mais sustentáveis do ponto de vista ambiental e mais virados para os seus habitantes.
A melhoria da qualidade de vida nas áreas metropolitana representa uma mais-valia para as grandes cidades no que diz respeito ao crescimento da sua economia local. Ao adotar políticas mais viradas para o bem-estar das pessoas e do ambiente, as autarquias das cidades como Lisboa ou o Porto, estão também a tornar estes centros urbanos em verdadeiros chamarizes para o investimento estrangeiro, nomeadamente, no que diz respeito ao investimento imobiliário, na procura de casa.
Investimento Em Alojamento Local
Este é o cenário ideal para a entrada em cena de empresas cujo serviço prestado passa pela gestão do alojamento local no Porto, Braga, Lisboa e outras grandes cidades, sendo uma vantagem para os investidores ou compradores e proprietários, já que mediam a relação negocial entre estas duas entidades tornando-a mais prática, rápida e confortável para ambas as partes.
A GuestReady surge como um bom exemplo desse tipo de empresas, simplificando o processo de aquisição ou arrendamento de imóveis, em cidades como Lisboa e Porto.
Mas, como foi mencionado anteriormente, cabe ao poder local garantir que são criadas as condições materiais e de infraestrutura urbanas capazes de suportar de uma forma sustentável o crescimento destas metrópoles.
Mobilidade no Porto
No caso da cidade do Porto, a autarquia tem, por exemplo, apostado no incentivo à utilização dos transportes públicos e consequente redução do uso do automóvel ligeiro de passageiros, apostando num conceito de mobilidade mais virada para as pessoas, para a economia local e mais amiga do ambiente.
Este objetivo claro de tornar a rede de transportes e toda a mobilidade na área metropolitana do Porto mais económica e mais sustentável, levou ao surgimento daquele que ficou conhecido como o Pacto do Porto para o Clima. Nesta iniciativa, a Câmara Municipal, liderada por Rui Moreira, revela a sua intenção ambiciosa de reduzir, na sua totalidade, as emissões de carbono nesta cidade, até ao ano de 2050.
Paralelamente à preocupação com a reforma na rede de transportes urbanos está a preocupação com a mobilidade das pessoas. Ambas estão, aliás, intrinsecamente relacionadas, já que é necessário adquirir os meios necessários à mobilidade das pessoas dentro das cidades, para que estas possam abrir mão da opção mais poluente (transportes públicos).
Este é um dos esforços desenvolvidos pela autarquia do Porto: perceber que a mobilidade é um direito dos munícipes e que é preciso oferecer uma alternativa mais viável, para que estes abdiquem, por exemplo, do uso da sua viatura pessoal que ainda é, para muitos, a forma mais confortável para se deslocarem dentro da cidade.
É necessário termos a noção de que o espaço público é um bem limitado, que deve ser preservado e deve estar disponível para todas as pessoas, em geral, e para os habitantes locais, em particular.
O Plano Diretor Municipal
O Plano Diretor Municipal (PDM) elaborado pela Câmara do Porto vai, justamente, ao encontro de reduzir a utilização do automóvel apostando na promoção da utilização dos transportes públicos e criando novas medidas no que diz respeito ao estacionamento, nomeadamente, a da progressiva eliminação dos espaços de estacionamento público nas zonas históricas e a construção de estacionamentos subterrâneos ou cobertos, com vista a facilitar o trânsito nestas zonas, bem como a construção de vias pedonais e de uma rede de ciclovias.
Neste plano está também prevista a limitação de certas zonas do centro histórico da cidade à circulação de automóveis, tornando-as zonas de circulação exclusivas de peões.
A aposta nas trotinetes e bicicletas elétricas em regime de partilha tem sido, a par de outros exemplos um pouco por todo o mundo, um caso de sucesso. Elas contribuem para uma mobilidade mais sustentável, menos poluidora e ruidosa e de menor ocupação do espaço público.
Também aqui a autarquia teve a sua contribuição participando na criação de regulamentos próprios e na definição de regras no que diz respeito à utilização destes equipamentos, desde logo, a existência de locais próprios de circulação e estacionamento para evitar a perturbação da via pública, principalmente nas zonas de maior tráfego.
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Imagem: Michal Hajtas / Pexels.com
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