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Portugal caminha diariamente para um problema que desde 2009 não é visto, uma crise económica. Visando um problema futuro muitas famílias procuram comprar casa antes da situação piorar, adquirindo um crédito habitação e realizar um sonho de família. Mas, será o momento ideal para a compra?
Uma crise económica à vista
Infelizmente a guerra da Rússia com a Ucrânia e as subidas graduais dos preços dos bens essenciais estão a levar os países a ficarem com grandes problemas económicos. Portugal enquadra-se de forma imediata, com muitas famílias a sentirem de forma severa o aumento do custo de vida.
Além do custo dos alimentos, eletricidade e outros bens essenciais estarem semanalmente a subir, a verdade é que a taxa Euribor segue o mesmo caminho. Durante vários anos presenciamos uma taxa Euribor negativa, aliviando muitos créditos habitação para prestações favoráveis.
Contudo, os valores mudaram, algo que já tinha sido alertado pelo Banco Central Europeu, mas que não se esperava tão rápido. Assim sendo, os valores voltaram a terreno positivo, o que irá criar impacto em muitas famílias. Na verdade, muitas já ponderam amortizar o crédito habitação para dar um travão à subida da prestação, mas nem todas as famílias o conseguem.
A procura pelo crédito habitação
Pode parecer controverso, mas a verdade é que a procura pelo crédito habitação subiu rapidamente com esta crise económica que está a caminhar a passos largos. Afinal, as rendas da habitação chegaram a preços astronómicos e o governo alertou que, em 2023, haverá uma subida nos preços, face à inflação vivida no país.
Com esta realidade, a procura pelo crédito habitação torna-se lógica, com as famílias a colocar em cima da mesa a compra de uma habitação. Na verdade, a menos que sejam habitações com preços elevados, conseguirão poupar face às rendas existentes na atualidade.
O impacto do crédito habitação na carteira
Contudo, existe uma necessidade clara no crédito habitação que não é possível para todas as pessoas. Para adquirir um crédito para a compra de uma casa é necessário, primeiramente, dispor de 10% do valor da casa para dar entrada da mesma. De seguida, terá que ter em conta os encargos necessários para finalizar tudo. Vamos a um exemplo.
Na compra de uma habitação de 100 mil euros, precisará de 10 mil euros para dar entrada no banco. Mas, os encargos não ficam por aqui. Irá necessitar de pagar todos os encargos associados ao crédito, como a avaliação do imóvel por parte do banco, imposto de selo, escritura, entre outros valores. Na verdade, na compra de uma casa de 100 mil euros irá contar com encargos a rondar os 4,500 euros, valor que irá depender de banco para banco.
Infelizmente são encargos que nem todas as famílias ou pessoas individuais possuem para dar este grande passo na vida, mas é uma realidade.
Contrariar as rendas de Portugal
A procura por uma habitação própria permanente é assim um objetivo para travar o preço das rendas em Portugal, que estão a preços elevadíssimos e que tendem a piorar. A inflação tende a piorar um setor que pode entrar em colapso num futuro próximo.
Os bancos não podem facilitar a vida dos portugueses e a mudança nos prazos de crédito perante a idade do cliente fez com que várias pessoas se sentissem obrigadas a entrar já na compra antes que a idade lhes colocasse uma renda elevada. Assim, a passo a passo, vários portugueses procuram contrariar as rendas em Portugal.
Procurar habitação com menos encargos
Face a existem valores que não são possíveis de assumir perante muitos portugueses, as alternativas existentes são sempre uma mais-valia. Ainda que seja um mercado muito escasso, principalmente perante a procura, a verdade é que existem imóveis que podem ter alguma redução de custos.
Neste caso, falamos de habitações do banco. Não existem de forma abundante, mas aproxima-se a possibilidade de surgirem muitas mais, perante a crise económica. O fator aqui mais importante é o investimento por parte de quem procura uma habitação.
Ao encontrar um imóvel do banco poderão existir vários benefícios. Na verdade, alguns bancos, consoante a habitação em conta e o seu valor, dão isenção do pagamento dos 10% de entrada inicial, algo que se torna o ponto de viragem para muitas pessoas. Além disso, os bancos podem também facilitar outros encargos, como, por exemplo, a isenção do pagamento da avaliação imóvel, do certificado energético ou até mesmo do valor da escritura.
Assim sendo, esta é a oportunidade de adquirir um crédito habitação com menos encargos, ainda que seja muito complicado de encontrar.
A poupança a fim de realizar um sonho
Cada vez mais as famílias procuram poupar para realizar o sonho de comprar uma habitação. Mas nem todas as famílias o sabem fazer e é primordial para a realização dos sonhos. Com isto, citamos algumas formas que podem ajudar a dar o passo para o caminho certo.
Face à realidade das taxas Euribor subirem para valores positivos, os certificados de aforro ou tesouro voltaram a compensar a longo prazo. Se procura investir numa habitação a longo prazo, colocar o dinheiro a render, ainda que pouco, dar-lhe-á um extra ao final de alguns anos.
Porém, o maior erro de muitas famílias passa por não gerirem as suas contas, não tendo idealizado os gastos mensais. Se é um desses casos, mude a sua mentalidade. Instale uma aplicação de gestão de dinheiro ou faça o seu excel e comece a apontar todos os seus gastos. Na verdade, só assim saberá onde está a gastar o seu dinheiro, percebendo assim se o usa de forma correta ou não.
Muitas pessoas não sabem onde gastam o seu salário, fazendo uso exagerado de dinheiro que podiam poupar para estar mais perto de realizar o sonho da compra de uma habitação.
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Imagem: 0) Samantha Gades, 1) Fernando Araújo
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