O Hospital de S. João, no Porto, a maior unidade de referência hospital em toda a região Norte, realizou 53.720 cirurgias em 2021, um “marco na história”, uma vez que este é o o maior número de doentes operados em 63 anos de vida da instituição, divulgou o Jornal Médico. O balanço ora efetuado confirma os números verificados em meados do ano anterior, em que a instituição era apontada como líder na recuperação de cirurgias atrasadas.
Circuitos para doentes COVID e não-COVID significou sucesso no atendimento público
“Este resultado constitui o maior número de doentes operados em 63 anos [pelo Hospital de S. João], representando 8 a 10% de toda a produção nacional cirúrgica convencional programada”, esclareceu a unidade hospitalar, sublinhando que com “a suspensão da atividade eletiva não urgente e a reabertura dos centros de saúde, o hospital anteviu um aumento da pressão, antecipou a resposta e criou circuitos que permitissem o tratamento de todos os doentes COVID e não-COVID”.
Aumento significativo do número de cirurgias, bem como da redução do tempo de espera
“Terminámos 2021 com um aumento de 17% das cirurgias realizadas, correspondendo a mais 7.898 cirurgias face a 2020. Houve uma redução significativa da mediana de espera para 1,5 meses e, pela primeira vez, a resolução de todos os doentes a aguardar cirurgia há mais de um ano, sendo que 94% dos doentes foram operados dentro do Tempo Máximo de Resposta Garantido”, frisou a diretora da Unidade Autónoma de Gestão (UAG) de Cirurgia do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), Elisabete Barbosa.
O Hospital de S. João registou também, em 2021, uma melhoria dos indicadores relacionados com o tempo e qualidade de resposta aos doentes oncológicos em estádios mais avançados por atraso no diagnóstico.
Hospital de S. João cada vez mais procurado para resolver situações clínicas complexas
A diretora da Unidade Autónoma de Gestão de Cirurgia ressalvou ainda que, apesar da pressão da pandemia, o Centro Hospitalar de S. João realizou cirurgias “inovadoras e diferenciadas ao nível de centros mundiais de referência”, uma vez que “fomos, [ao longo do ano], procurados por doentes e instituições para resolução dos casos mais complexos”.
Obs: o presente texto, cuja publicação original aconteceu na página facebook de Luís Cunha, sofreu ligeiras adequações editoriais na presente edição.
Imagem: Anna Shvets/Pexels
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