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Casal de artesãos do vime expõem no Posto de Turismo de Braga

 

 

O Posto de Turismo de Braga acolhe até ao próximo Domingo, 22 de Agosto, uma exposição de cestaria dos artesãos Rosa e Manuel. A mostra dá a conhecer a arte ancestral de trabalhar o vime. Na sua oficina, em Braga, o casal de artesãos produz peças com formas e dimensões distintas, fazendo uso de técnicas específicas daquele que é um ofício em vias de extinção.

Fibra vegetal, o vime é resistente, flexível e de grande durabilidade. Um material sustentável, não poluente e reutilizável. Depois do processo de tratamento, os artesãos constroem a base do cesto, dando-lhe forma, tecendo vara a vara.

Desde a preparação do vime à feitura de um cesto, este é um trabalho feito de tradição. Nascida numa família de cesteiros, Rosa preserva até hoje o “saber-fazer” do seu mestre e tio Januário. Quando casou, foi professora do marido, Manuel. Os dois dedicam a vida a esta arte, produzindo peças que são, na sua maioria, exportadas para o mercado internacional.

As peças produzidas são de variedade heterogénea: produtos de puericultura (como berços, alcofas e cestos para cosméticos de bebé); bolsas para marcas de moda; cestos para decoração; cestos/caixotes para bicicleta; cestos para pão e para a sua fermentação; cestos para lenha; cacifre de pesca; cestas de piquenique, entre outros. Parte integrante das sociabilidades minhotas, a cesta ia à romaria, à vindima, ao mercado, à desfolhada. Saberes e técnicas ancestrais, que são património da nossa gente.

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Material resistente e sustentável

“Os cestos começam sempre pela preparação do vime e pela construção de uma forma em madeira específica. O vime é uma fibra vegetal resistente e flexível simultaneamente, o que lhe confere grande durabilidade. No entanto, antes de o trabalhar, é necessário torná-lo mais maleável, seja para o moldar directamente, seja para o lascar. Por isso, as varas devem ficar de molho em água durante algumas horas antes de se dar início ao trabalho. Pode ser utilizado inteiro nas peças maiores e também naquelas das quais se requer mais resistência. Nas peças mais pequenas, ou que não vão ser sujeitas a grandes esforços, é possível rentabilizar o vime rachando uma vara em várias partes. No final, decidir que tipo de vime se vai utilizar, é uma questão de equilíbrio entre o tamanho final da peça, o pormenor do entrançado executado e o nível de resistência que se pretende. Estando o vime preparado, o cesto começa a ser construído pela base, que é depois fixa na forma de madeira, para que o vime possa começar a ser entrançado. Vara a vara, assim cresce um cesto”, descreve a Saber Fazer, iniciativa multifacetada  que se dedica à investigação, valorização e divulgação das técnicas de produção artesanal e semi-industrial em Portugal.

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Imagens: (0) M BRG, (1) Saber Fazer

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