Estado social mais forte tem ajudado a combater a pandemia em Portugal

 

 

“O Estado social é a “maior arma no combate à pandemia”, afirmou Tiago Barbosa Ribeiro, o jovem deputado do Partido Socialista que tem vindo a ser apontado como possível candidato à Câmara Municipal do Porto. No Parlamento,  sublinhou, ontem, que a “visão” do Governo de “proteção do emprego e dos rendimentos” resultou das políticas implementadas nos últimos anos de governação do PS, tendo sido fundamental “não apenas para não deixar ninguém para trás, mas sobretudo para que, a partir de agora, com o fim da pandemia, possamos rapidamente avançar como país”.

“Desde o início da pandemia, o país percebeu a importância de um Estado social forte e, sobretudo, de um Governo que o valoriza e dignifica, agindo como uma comunidade em que os problemas de uns são, necessariamente, os problemas de todos”, começou por assumir o socialista no debate com o Executivo sobre política geral.

Resposta à crise passa por bem-estar social máximo para todos

Lembrando que o Governo e os socialistas responderam à crise pandémica “com um Estado de bem-estar social máximo para todos”, Tiago Barbosa Ribeiro garantiu que esta crise pandémica “provou aos mais céticos que só um Estado social forte é capaz de responder às necessidades que uma crise com estas dimensões provoca”.

“Conseguimos enfrentar a pandemia combatendo a crise económica e social, porque, desde o final de 2015, mostrámos que era possível um caminho alternativo ao que a direita seguiu no país e que com esse caminho – aumentando rendimentos, baixando impostos, melhorando as contas, devolvendo a confiança à economia – liderámos uma fórmula de sucesso para a política orçamental, económica e social”, esclareceu o coordenador dos socialistas na Comissão de Trabalho e Segurança Social, que apontou a Segurança Social como um exemplo “particularmente evidente”, já que o seu orçamento para este ano “tem um reforço de dois mil milhões de euros face ao Orçamento inicial para 2020”.

Deixando claro que “a proteção dos rendimentos, do emprego e da economia é a grande prioridade do Partido Socialista”, Tiago Barbosa Ribeiro lembrou que 2,8 milhões de pessoas e 172 mil empresas foram abrangidas, tendo sido pagos, desde há um ano, mais de 3,762 milhões de euros em apoios sociais, incluindo isenções e dispensas contributivas. “Sem estes apoios, segundo o modelo da Comissão Europeia, o desemprego teria sido 20 vezes maior em Portugal”, garantiu.

Aumento estimado do salário mínimo de 49% se legislatura decorrer até 2023

Segundo Tiago Barbosa Ribeiro, a oposição demitiu-se de participar “no grande debate para a reconstrução da economia nacional após a pandemia”. “Quando o Governo aqui trouxe a debate o Plano de Recuperação e Resiliência, o único contributo que ouvimos do maior partido da oposição foi uma crítica ao aumento do salário mínimo nacional que, graças ao PS, aumentou 32% desde 2015 e vai aumentar 49% até ao final desta legislatura”, frisou.

Portugal tem sido determinante para uma viragem na política europeia

Tiago Barbosa Ribeiro salientou depois que “a governação do PS tem sido também determinante para uma viragem na política europeia, mostrando que não precisamos de austeridade para atingir bons resultados na economia e no emprego”.

Assim sendo, o deputado socialista considerou que o país “recuperou a respeitabilidade europeia que não teve durante os anos em que o pensamento europeu de Portugal estava reduzido à obediência ao mais forte”, destacando o papel de António Costa, que se tornou um dos líderes políticos mais respeitados na Europa e conseguiu, nesta matéria, um acordo histórico, o Compromisso Social do Porto, que inscreve o pilar social como um elemento fundamental da recuperação e, diria mesmo, do coração do projeto europeu”.

António Costa reforça declarações de Tiago Barbosa Ribeiro

A intervenção de António Costa seguiu-se à do deputado socialista Tiago Barbosa Ribeiro, que reprovou fortemente a tese do “Estado mínimo”. O primeiro-ministro considerou que o ano de 2020, marcado pela pandemia, ficará para a História “como o ano da derrota do pensamento económico liberal”, deixando um recado para aqueles que “tiveram a ilusão de que o Governo responderia à crise com políticas de austeridade”.

A este propósito, o primeiro-ministro insistiu que, em 2020, com a crise pandémica no terreno, não houve “qualquer aumento de impostos, corte nas pensões ou nas prestações sociais”. Pelo contrário, salientou, no ano passado foi “aumentada em cerca de 12% a despesa com a Segurança Social”, uma medida decisiva do Estado para ajudar a enfrentar a “dramática crise económica e social”.

Recuperação económica não se faz com austeridade

A recuperação económica, ao contrário do que defende a direita, “não se faz com austeridade”, mas enfrentando-a e combatendo-a, reforçou António Costa. Ao mesmo tempo, incitava também os partidos à esquerda para que não insistissem no erro de declarar que o Governo socialista defende políticas de austeridade como solução para a recuperação económica.

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