Mário Passos será o candidato à Câmara Municipal de Famalicão pela coligação PSD–CDS, habitualmente concorrente sob o slogan ‘Mais Ação. Mais Famalicão’. A apresentação formal oficial deverá acontecer dentro de alguns dias, após aprovação por diversos órgãos do Partido Social Democrata, entre os quais a Comissão Política Nacional, instância última na definição dos candidatos autárquicos às eleições de 2021, sob a liderança de Rui Rio. Não se adivinham, no entanto, escolhos na concretização do processo.
A não recandidatura de Paulo Cunha, o atual presidente da Câmara de Famalicão, a um terceiro mandato ganhou novo alento na opinião pública quando PSD e CDS formalizaram a habitual aliança à autarquia – acontece pela sexta vez consecutiva – e não apresentaram os candidatos à mesma, o que até agora nunca tinha acontecido. “A experiência vivida nos últimos 20 anos demonstrou-nos que este projeto entre o PSD e o CDS-PP tem dado frutos, tem sido bem-sucedida e quem tem ganho com ela é Vila Nova de Famalicão”, disse, na altura, Paulo Cunha, acrescentando que, com este acordo, estariam criadas condições para uma “plataforma eleitoral muito alargada”, capaz de assegurar a Famalicão “condições de governabilidade e de prosperidade”.
Veiculada junto dos círculos políticos e da opinião pública famalicenses, a possibilidade de Paulo Cunha deixar de ser presidente da Câmara de Famalicão assume agora novos contornos depois de meses ao longo dos quais a possibilidade se mantinha apenas enquanto tal. Na tarde deste domingo, na Casa das Artes de Famalicão, Paulo Cunha reúne com os atuais e ex-candidatos a autarcas das juntas das 34 freguesias do concelho e, nesse encontro, explicará, a estes seus parceiros, em primeira mão, a decisão de não se voltar a candidatar. Em simultâneo, oficializará informalmente o nome de Mário Passos como novo candidato.
Mário Passos, um nome de consensos
Mário Passos, 55 anos, vereador do Associativismo, Desporto e Freguesias de Famalicão já havia anunciado um processo de reflexão sobre a candidatura à presidência da Câmara, ainda em 2020, muito antes de terem vindo a público notícias sobre o tabu sobre a recandidatura de Paulo Cunha ao terceiro e último mandato. É vereador da coligação desde 2009, isto é, há 3 mandatos consecutivos, depois de ter sido assessor do vereador das freguesias, cargo para o qual foi nomeado pelo antigo presidente do município, Armindo Costa.
Nas eleições autárquicas de 2017, o ex-presidente da Comissão Política Concelhia de Famalicão Mário Passos foi sétimo na coligação e salta agora para cabeça de lista. Antigo professor do Departamento de Química da Universidade do Minho, com um livro recentemente publicado em parceria com o seu amigo e colega Joaquim Carneiro sobre Energia Fotovoltaica, tema da sua especialidade académica, antes de chegar à autarquia famalicense fora delegado do Instituto Português de Juventude, no tempo do Governo de Durão Barroso, em 2003 e 2004.
Outras nomes foram aventados
Pelo caminho ficou o ainda vereador Leonel Rocha, que depois de 20 anos na Câmara como assessor e vereador na Educação teria a ambição de ser candidato a presidente da Câmara. Porém, Leonel Rocha será candidato à Junta de Ribeirão, onde vai defrontar a candidatura independente da ex-líder do núcleo local do partido Cristina Santos.
Augusto Lima, o vereador da Economia e Empreendedorismo Augusto Lima, surgiu também como possível candidato à presidência da Câmara.
Mário Passos e Joaquim Carneiro lançam ‘Sistemas Fotovoltaicos’
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