E no futuro?
O interesse dos alunos portugueses em continuar com a Salt Flow foi de encontro aos planos que os três surfistas tinham para o futuro da escola. Daniel não esconde os planos de “formar atletas ao longo do ano”. Além disso, “a obrigação de evoluir” para dar uma formação melhor aos novos alunos tornaria o trabalho “mais aliciante” e a escola sairia reforçada.
A introdução do surf adaptado é outro objectivo e a escola de surf já está a preparar tudo para o iniciar. A partir de 2021, os deficientes motores e visuais também conhecerão a sensação de deslizar numa onda. Até nesse campo persiste o objectivo de formar atletas, incluindo para competição. Pedro aponta para o exemplo da vianense Marta Paço, campeã europeia de surf adaptado em 2019, perguntando “porque há-de ela ser um caso único”?
A própria expansão do negócio também está nos planos da Salt Flow. Além de “mais pranchas” e de “um balneário maior e com água quente”, Daniel refere a “venda de material” e o “turismo de surf”, com alojamento e surf camps, como dois objetivos para os próximos anos. Sem esquecer a organização das competições, pretendendo o regresso do Surf Open a Ofir.
Subitamente, Daniel e Pedro olham para o relógio: são 15 horas. Por muito boa que estivesse a conversa, as ondas não esperam. Com os seus alunos já em frente ao mar, os dois correm para a praia e começa mais uma aula.
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Imagens: SF
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