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Documentário sobre André Soares distinguido no Festival da Arrábida

 

 

O filme ‘André Soares (1720-1769)’, o primeiro dos documentários de divulgação patrimonial produzido pelo Município de Braga no âmbito das comemorações evocativas da vida e obra do artista Bracarense, foi um dos filmes distinguidos na 9.ª edição do Finisterra Arrábida Film Art & Tourism Festival.

Este festival, um dos mais renomados no seu género, contempla no seu programa a apresentação e divulgação de filmes nacionais e internacionais, em diversas categorias e temáticas, visando a promoção de boas práticas no turismo, nomeadamente de desenvolvimento sustentável e de responsabilidade social.

Os documentários de divulgação patrimonial, filmados e realizados por Martin Dale, têm procurado revelar os detalhes das obras de arquitectura, talha, ferro, desenho e cartografia que André Soares legou a Braga, recorrendo a filmagens e técnicas originais, destacando o percurso artístico do talentoso e criativo arquitecto no contexto da sua época e da reconfiguração social e urbanística da cidade.

Braga, a cidade do sonhador André Soares

As cidades são construídas por sonhadores. Mas no dia 30 de Novembro de 1720, na Rua do Souto, em Braga, nasceu um sonhador. E disso Braga beneficiou e é hoje imagem.

Através do registo do legado artístico e arquitectónico de André Soares pretende-se ampliar o reconhecimento e narrar junto do grande público a vontade de um mestre singular e “sonhador” que, com empenho e originalidade, renovou a urbe com obras do Barroco e do Rococó “que marcaram para sempre a história da cidade” e da região.

As Comemorações Centenárias de André Soares, visando assinalar o terceiro centenário do seu nascimento (1720-2020), bem como os 250 anos da sua morte (1769- 2019) com a relevância que esta figura exige no âmbito da história e identidade da cidade de Braga, viram o seu programa de actividades adiado para o ano de 2021, em virtude da pandemia de Covid-19.

Sobre André Soares (Braga, 1720-1769), dele disse o investigador Eduardo Pires de Oliveira que “foi um criador de obras de arquitetura, talha, ferro, desenho e cartografia. A sua grande capacidade financeira permitiu-lhe não precisar de trabalhar. Como era corrente na época, as suas obras dividem-se por duas correntes artísticas: o rococó e o tardobarroco.

O rococó chegou a Braga pela mão do arcebispo D. José de Bragança (1741-1756). André Soares beneficiou do seu apoio ao ser escolhido para desenhar o novo Paço Arquiepiscopal, em que oscilou entre o gosto joanino e os novos valores do rococó. Rapidamente, porém, mudou para o novo estilo, de que são exemplos a nova fachada da Capela de Santa Maria Madalena da Falperra e o Palácio do Raio. Mas também fez muito rapidamente uma nova inflexão decisiva: as obras de arquitectura – [para onde transmitiu as formas que trabalhava em madeira] – passaram a ter um desenho que se revê num tardobarroco desornamentado e as de talha mantiveram-se num rococó vibrante, ideias que manteve até ao final da sua vida.

A sua obra encontra-se espalhada um pouco por todo o Norte de Portugal: Braga, Viana do Castelo, Ponte de Lima, Arcos de Valdevez, Vila Verde, Esposende, Guimarães e Vila Nova de Gaia (esta última perdida)”.

 

Fontes: Município de Braga e Eduardo Pires de Oliveira; Imagens: Martin Dale/Município de Braga

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