Ana Abrunhosa, Ministra da Coesão Territorial, Carlos Miguel, Secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional, e Isabel Ferreira, Secretária de Estado da Valorização do Interior estão de visita ao Norte do País para três dias de reuniões com as Comunidades Intermunicipais (CIM) da Região. Pelo caminho, a equipa governativa esteve de visita à Pimentas & Coelho, em Vila das Aves, do Grupo Hidrofer, de Vila Nova de Famalicão, empresa que contratualizou recentemente com o Serviço Nacional de Saúde a produção de zaragatoas para a realização de destes à Covid-19.
“Esta empresa [familiar], usando todo o conhecimento e know how’que tem, passou a produzir zaragatoas”, disse a ministra, estimulando a produção nacional ao fabricar um produto que só era feito no exterior. “Um excelente exemplo”, disse Ana Abrunhosa, dos projetos que o Governo quer e vai continuar a apoiar.
No caso da Hidrofer, uma empresa dedicada à produção de cotonetes e outros produtos de algodão, a adaptação fez com que passassem a ser produzidas as zaragatoas, materiais fundamentais para os testes de despistagem à Covid-19, numa fase em que Portugal “estava totalmente dependente do exterior e em que as zaragatoas escasseavam”.
Alberto Costa, o presidente da Câmara de Santo Tirso, parabenizou o grupo Hidrofer, referindo que este, que “tem uma das suas unidades industriais em Vila das Aves, deu o exemplo em tempos de pandemia, ao começar a produzir zaragatoas, para os testes de despistagem à Covid-19”.
Mais de 100 milhões de euros para adaptação de empresas à pandemia
À margem dessa visita à empresa do grupo Hidrofer, que contratualizou com o SNS a produção de zaragatoas a Ministra da Coesão Territorial prestou declarações sobre a reprogramação do Portugal 2020. Passado o período de confinamento, lembrou ser importante recordar os bons exemplos deste quadro comunitário e da adaptação à pandemia.
Ana Abrunhosa destacou a «avalanche» de candidaturas a fundos europeus por parte de empresas que se adaptaram à Covid-19, que se vai traduzir num cofinanciamento de mais de 100 milhões de euros.
Segundo a Ministra, os programas operacionais regionais já quadruplicaram a dotação estipulada. Os projetos aprovados são financiados em 80% a fundo perdido e os seus prazos de execução têm de ser obrigatoriamente curtos.
“O Portugal 2020 está em fase de conclusão e esta ocasião é uma oportunidade para reprogramar os Programas Operacionais Regionais”, neste caso o Norte 2020, disse a Ministra. Para tal, os membros da área governativa da Coesão Territorial, com a Autoridade de Gestão do Norte 2020, sentam-se à mesa com representantes das autarquias.
“Considerando que estamos na parte final do quadro comunitário e considerando a pandemia, porque o mundo mudou, estamos a reprogramar, a canalizar as verbas para áreas como esta [empresarial], mas também é muito importante nesta fase de pandemia estimular o investimento público, no nosso caso sobretudo municipal”, afirmou.
Juntos, governantes e autarcas procuram soluções para “injetar rapidamente dinheiro na economia” através do investimento municipal, melhorando a execução dos fundos europeus destinados à região, mas também identificar quais os projetos que já não podem ser realizados.
As verbas desses projetos, explica Ana Abrunhosa, são então redirecionadas para áreas prioritárias neste momento, como é o caso do «investimento público na saúde, educação e regeneração urbana». Sendo esses fundos reaproveitados, e conforme previsto no Plano de Estabilização Económica e Social, é possível retirar estruturas com amianto de escolas públicas por todo o País.
Acelerar a execução do Portugal 2020 e dos Programas Operacionais Regionais, conclui Ana Abrunhosa, é ainda mais importante numa altura em que, no pós-pandemia, é fundamental fazer com que os fundos europeus cheguem ao terreno para beneficiarem as pessoas e as empresas.
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