Em tempos de pandemia, o “Então Vamos!”, projeto que emergiu da reflexão de um conjunto de cidadãos que frequentavam o Centro Comunitário da Associação para o Desenvolvimento das Comunidades Locais (ADCL), sobre as necessidades no território do Vale de S. Torcato, em Guimarães, adaptou-se e está a renascer sob o formato de uma radionovela em podcast. O projeto, apoiado no seu parto por uma candidatura – que resultou aprovada – ao Orçamento Participativo 2013 do município vimaranense, reajustou-se agora considerando a redução dos serviços existentes para apoio às populações em período de isolamento.
O novo formato assenta nos espetáculos levados à cena em 2015 e 2016, numa criação artística de Manuela Ferreira e do grupo de voluntários do projeto. Os quatro episódios da nova radionovela e respetivos podcasts são apresentados, semanalmente, em plataformas digitais da ADCL, nomeadamente o facebook e o youtube ao longo de junho e julho, assinala o Mais Guimarães.
Além disso, o projeto manteve “contacto regular” com todos os idosos em isolamento, prestou apoio social, desenvolveu uma rede de suporte para garantir resposta efetiva às múltiplas necessidades básicas dos idosos e perpetuou o trabalho de criação artística junto dos voluntários.
O projeto visava originalmente o combate ao isolamento social dos idosos que vivem sós ou com outro idoso (identificados pelo município vimaranense no programa 65+) em freguesias rurais e dispersas, através das artes performativas. O ‘Então Vamos!’ contempla 221 idosos do Vale de S. Torcato e 28 voluntários seniores.
Ao longo de 6 anos, o ‘Então Vamos!’ consolidou-se e afirmou-se na comunidade partindo dos ensaios com os voluntários, da animação musical e ensaios descentralizados nas diversas freguesias, da recolha de histórias e memórias na comunidade junto dos seniores, até à criação/apresentação de objetos artísticos originais.
Nos últimos anos alargou a sua ação com iniciativas e espetáculos por todo o concelho de Guimarães. Presente em várias salas e espaços de espetáculo e, sobretudo, na comunidade, o ‘Então Vamos!’ potenciou a criação até ao momento de 15 objetos artísticos, treze dos quais sob a direção artística de Manuela Ferreira e dois dirigidos por Sara Costa.
Fontes: ADCL, MS; Imagens: ADCL
**
*
Se chegou até aqui é porque provavelmente aprecia o trabalho que estamos a desenvolver; e não pagou por isso.
A Vila Nova é cidadania e serviço público: diário digital generalista de âmbito regional, independente e plural, é gratuito para os leitores. Acreditamos que a informação de qualidade, que ajuda a pensar e a decidir, é um direito de todos numa sociedade que se pretende democrática.
Como deve calcular, a Vila Nova praticamente não tem receitas publicitárias. Mais importante do que isso, não tem o apoio nem depende de nenhum grupo económico ou político.
Você sabe que pode contar connosco. Estamos por isso a pedir aos leitores como você, que têm disponibilidade para o fazer, um pequeno contributo.
A Vila Nova tem custos de funcionamento, entre eles, ainda que de forma não exclusiva, a manutenção e renovação de equipamento, despesas de representação, transportes e telecomunicações, alojamento de páginas na rede, taxas específicas da atividade.
Para lá disso, a Vila Nova pretende produzir e distribuir cada vez mais e melhor informação, com independência e com a diversidade de opiniões própria de uma sociedade aberta e plural.
Se considera válido o trabalho realizado, não deixe de efetuar o seu simbólico contributo – a partir de 1,00 euro – sob a forma de donativo através de netbanking ou multibanco. Se é uma empresa ou instituição, poderá receber publicidade como forma de retribuição.
Se quiser fazer uma assinatura com a periodicidade que entender adequada, programe as suas contribuições. Estabeleça esse compromisso connosco.
Contamos consigo.
*
NiB: 0065 0922 00017890002 91
IBAN: PT 50 0065 0922 00017890002 91
BIC/SWIFT: BESZ PT PL
Obs: Envie-nos o comprovativo da transferência e o seu número de contribuinte caso pretenda receber o comprovativo de pagamento, para efeitos fiscais.
*