Época balnear inicia com 8 praias ‘Zero Poluição’ no Litoral Norte

Época balnear inicia com 8 praias ‘Zero Poluição’ no Litoral Norte

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Caminha (1), Viana do Castelo (3), Esposende (2), Matosinhos (1), Vila Nova de Gaia (1), são as praias do Norte de Portugal com ‘Zero Poluição‘ referenciadas numa restrita lista que a ZERO – Sistema Terrestre Sustentável acaba de divulgar. Mas não são as únicas, uma vez que, ao todo, no nosso país, são 68 as praias que a associação ambientalista considera de excelência, estabelecendo diversas manchas douradas no Litoral Oeste, em especial Torres Vedras, Peniche e Alcobaça, mas também na Península de Setúbal, Litoral Alentejano, Algarve. Ilhas Terceira e Porto Santo também têm destaque nas regiões autónomas.

Assinale-se o facto de não se encontrar nenhuma praia fluvial com esta classificação, o que indicia “do muito que ainda há a fazer para garantir uma boa qualidade da água dos rios e ribeiras em Portugal, o que requer esforços adicionais ao nível do saneamento urbano e das empresas”.

A ZERO tem feito esta lista a partir de dados fornecidos pela Agência Portuguesa do Ambiente. Uma praia ‘Zero Poluição’ é aquela em que não foi detetada qualquer contaminação microbiológica nas análises efetuadas às águas balneares ao longo das três últimas épocas balneares. Em 2020, as praias com ‘Zero Poluição’ representam 11% do total das 621 zonas balneares em funcionamento, correspondendo a mais 24 praias em relação às 44 classificadas no ano anterior.

Na regiºao Norte Litoral, as praias com atribuição da nota ‘Zero Poluição’ são: Forte do Cão, em Caminha, Afife, Ínsua e Paçô, em Viana do Castelo, Ofir e Ramalha, em Esposende, Pedras do Corgo, em Matosinhos, e Aguda, em Vila Nova de Gaia.

Alguns alertas em início de época balnear

A ZERO selecionou alguns aspetos que considera cruciais neste início de época balnear em muitas praias:

  • Por razões ambientais e de segurança, só devem ser frequentadas praias classificadas como zonas balneares, onde há vigilância e onde se conhece a qualidade da água;
  • Devido à situação de pandemia, devem ser salvaguardados os distanciamentos adequados relativamente a terceiros;
  • Não devem ser deixados quaisquer resíduos na praia e, de preferência, devemos encaminhá-los através da recolha seletiva. Cuidados adicionais deverão ser tomados ao deitar fora luvas e máscaras. Mais de 80 por cento dos 12,2 milhões de toneladas de plástico que entram no ambiente marinho em cada ano vêm de fontes terrestres, sendo o maior contribuinte o lixo de plástico, incluindo itens como garrafas de bebidas e outros tipos de embalagens. Este ano também estão a ser detetados resíduos consideráveis e máscaras e luvas no Mediterrâneo;
  • Deve-se preservar a paisagem e os ecossistemas envolventes das zonas balneares, evitando o pisoteio de dunas ou outras áreas sensíveis.

A época balnear 2020 arranca, oficialmente, este sábado, ainda com a maioria das praias ‘fechadas’ em quase todo o país, o que trará evidentes prejuízos aos concessionários. Apelos ao bom senso dos banhistas são palavras de ordem que se fazem sentir. Seja como for, os portugueses não deixarão de as frequentar.

Convém não esquecer que, este ano, o Governo estabeleceu regras para a utilização das praias, como o distanciamento físico de 1,5 metros entre diferentes grupos e afastamento de três metros entre chapéus-de-sol, toldos ou colmos.

A Agência Portuguesa do Ambiente, por seu turno, definiu a capacidade potencial de ocupação das praias e informa em tempo real sobre a lotação de cada uma, através da aplicação ‘Info Praia’ que poderá descarregar para o seu telemóvel.

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Fontes: ZERO, TSF; Imagens: (0) Sandra Flora Costa, (1) Lino Alves

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Categorias: Ambiente, Lazer, Norte, Poluição

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